CPMI do 8/1: Mais Convocados que Sessões para Depoimentos na Reta Final.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro está se aproximando de seu encerramento, mas enfrenta um dilema.
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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro está se aproximando de seu encerramento, mas enfrenta um dilema.
Brasília (DF) 03/08/2023 Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro para analisar e votar o Requerimento. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro está se aproximando de seu encerramento, mas enfrenta um dilema, uma vez que o número de convocações aprovadas excede a quantidade de sessões disponíveis para depoimentos.

O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI, planeja que o relatório elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) seja apresentado até o dia 17 de outubro, restando apenas nove reuniões para ouvir testemunhas. Um acordo estabelecido pela mesa diretora determinou que os aliados do governo poderiam convocar seis pessoas, enquanto os opositores teriam direito a três convocações.

Atualmente, há 30 pessoas convocadas que ainda não prestaram depoimento, e há expectativas de que novas convocações possam surgir.

A senadora Eliziane sugere que um prazo ligeiramente maior seja considerado para os trabalhos da CPMI, mantendo o período inicialmente estabelecido de 180 dias. Ela propõe que os depoimentos sejam concluídos até o dia 25 de outubro, permitindo que a apresentação e aprovação do relatório ocorram na primeira quinzena de novembro.

Esta semana, o presidente Maia afirmou que tanto o governo quanto a oposição não desejam prorrogar os trabalhos da comissão, sugerindo um entendimento de que o mês de outubro seria razoável para a análise de todas as oitivas e documentos, culminando na elaboração do relatório final.

Entre os nomes já convocados e que ainda não prestaram depoimento, destacam-se o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, e o general Walter Braga Neto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil. Além disso, o tenente-coronel Mauro Cid foi reconvocado para discutir novos desenvolvimentos nos casos das joias.

Os parlamentares governistas também buscam ouvir o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa durante o governo Bolsonaro, que teria tido encontros com o hacker Walter Delgatti Netto, conforme revelado em seu depoimento à CPMI.

Redação;

Foto Lula Marques/ Agência Brasil

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