Nesta segunda-feira (2), os professores da rede pública do Distrito Federal iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A paralisação acontece apesar da decisão judicial da semana passada que considerou o movimento ilegal e impôs uma multa diária de R$ 1 milhão caso as aulas não sejam retomadas.
O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), representado por seu diretor Samuel Fernandes, classificou a determinação da Justiça como desproporcional e reafirmou que a categoria seguirá o calendário aprovado em assembleia. Ainda nesta segunda, será realizada a eleição do comando que coordenará a greve.
Os professores reivindicam melhores condições de trabalho e um reajuste salarial que consideram justo, em contraponto à proposta do governo local. Por sua vez, a administração pública enfatiza que a greve prejudica os estudantes e defende a aplicação da multa para garantir o funcionamento das escolas.
O impasse mantém escolas fechadas e gera preocupação na comunidade escolar, que acompanha os desdobramentos do conflito entre professores e governo.
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