EUA impõem sanções ao Instituto Lex, da família de Alexandre de Moraes

Instituto Lex
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O Instituto Lex, empresa ligada à família do ministro do STF Alexandre de Moraes, foi incluído na lista de sanções financeiras dos Estados Unidos com base na Lei Global Magnitsky. A medida também atingiu a advogada Viviane Barci, esposa do ministro, acusada de integrar uma “rede de apoio” vinculada a Moraes.

O que é o Instituto Lex

O Instituto Lex é uma empresa privada fundada em junho de 2000 pela advogada Viviane Barci, esposa de Moraes. Os sócios são os três filhos do casal: Alexandre, Gabriela e Giuliana. O nome do ministro não aparece oficialmente no contrato social da empresa.

  • Sede: bairro Jardim Europa, zona nobre de São Paulo.
  • Capital social: R$ 5 milhões.
  • Situação cadastral: ativa no CNPJ.
  • Atividade principal: treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial.

Apesar de ter CNPJ diferente, o endereço da empresa é o mesmo do escritório de advocacia da família Barci de Moraes.

Presença digital limitada

O Instituto Lex possui uma página no Instagram, mas ela não é atualizada desde 2017. Com apenas dez postagens do mesmo ano, o perfil destacava cursos preparatórios para concursos públicos e para a prova da OAB.

Desde a aplicação das sanções pelos EUA, usuários passaram a comentar nas publicações antigas com memes e imagens de Donald Trump.

O que dizem as sanções americanas

O Departamento do Tesouro e o Departamento de Estado dos EUA afirmaram que as sanções têm como objetivo atingir os “facilitadores” de Alexandre de Moraes.

As medidas contra o Instituto Lex e contra Viviane Barci incluem:

  • Bloqueio de bens e ativos em solo americano.
  • Congelamento de contas e transações no sistema financeiro dos EUA.
  • Proibição de entrada em território norte-americano.

Essas punições foram aplicadas com base na Lei Global Magnitsky, que autoriza sanções contra estrangeiros envolvidos em corrupção grave ou em violações sistemáticas de direitos humanos.

Relação com a condenação de Jair Bolsonaro

As sanções fazem parte de uma resposta do ex-presidente Donald Trump à decisão do STF, que condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por participação em uma trama golpista.

A condenação ocorreu na Primeira Turma do Supremo, por quatro votos a um. O ministro Luiz Fux foi o único a votar pela absolvição do ex-presidente.

Fonte: UOL

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