Estados Unidos à beira de um novo “shutdown”: Congresso corre contra o tempo para evitar paralisação do governo

Estados Unidos à beira de um novo “shutdown”
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Os Estados Unidos podem enfrentar, já a partir de 1º de outubro, um novo shutdown — a paralisação parcial das atividades do governo federal por falta de aprovação do orçamento. O prazo para que o Congresso chegue a um acordo sobre o financiamento expira à meia-noite do dia 30 de setembro, e as negociações seguem travadas por impasses políticos entre democratas e republicanos.

A pressão cresce sobre os líderes partidários em Washington. Caso não haja consenso até o prazo final, os EUA iniciarão outubro com parte do governo fechado, um cenário que deve se tornar um dos principais testes políticos do presidente e do Congresso neste ano.

O que está em jogo

O ano fiscal americano termina em 30 de setembro. Para manter o funcionamento das agências federais, os parlamentares precisam aprovar 12 leis de apropriação ou, pelo menos, uma medida emergencial chamada continuing resolution, que estende temporariamente os recursos. Sem isso, departamentos considerados “não essenciais” terão suas atividades suspensas.

Enquanto setores ligados à segurança nacional, defesa e serviços de emergência seguem em operação, áreas como turismo, fiscalização regulatória, concessão de licenças e programas administrativos ficam paralisadas. Milhares de servidores federais podem ser afastados temporariamente sem remuneração imediata, um impacto que costuma gerar desgaste político e pressão da opinião pública.

Impasses em 2025

Neste ano, o cenário é agravado por disputas internas no Congresso. Parlamentares republicanos pressionam por cortes mais profundos em determinados programas sociais e ambientais, enquanto democratas resistem a mudanças consideradas drásticas e defendem a manutenção de investimentos em saúde, educação e transição energética.

A Casa Branca, por sua vez, alerta que um shutdown prejudicaria a recuperação econômica e poderia paralisar serviços fundamentais para milhões de americanos. O Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês) já emitiu memorandos instruindo as agências federais a prepararem planos de contingência e, em alguns casos, até a considerar demissões se a paralisação se prolongar.

Impactos possíveis

Entre os efeitos imediatos de uma paralisação estão:

  • fechamento de parques nacionais e museus;
  • suspensão de análises regulatórias em setores como transporte, saúde e meio ambiente;
  • atrasos em pagamentos de benefícios e subsídios;
  • interrupção de pesquisas e programas científicos dependentes de financiamento federal.

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