Caminhoneiros de diferentes regiões do país articulam uma possível paralisação nacional prevista para 4 de dezembro. A mobilização, segundo representantes do setor, ocorre de forma independente, sem ligação partidária, e busca pressionar por melhorias estruturais, segurança e condições dignas de trabalho.
Cresce a articulação por uma paralisação nacional
Movimento ganha força após tentativas frustradas de protestos
Após atos recentes relacionados à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro não avançarem como esperado, lideranças da categoria afirmam que o novo movimento possui foco exclusivo nas demandas profissionais dos caminhoneiros.
De acordo com representantes, o sentimento predominante é de abandono e ausência de políticas públicas eficazes.
Principais críticas e reivindicações dos caminhoneiros
O caminhoneiro e influenciador Daniel Souza, que participou ativamente da greve de 2018, destaca que pouco mudou desde então. Para ele, a realidade da estrada continua marcada por baixa remuneração, falta de estrutura e insegurança.
Demandas apresentadas pela categoria
Entre os pontos defendidos pelos caminhoneiros estão:
- Estabilidade contratual;
- Cumprimento das leis voltadas ao transporte de cargas;
- Revisão do Marco Regulatório do Transporte;
- Aposentadoria especial após 25 anos, comprovada por documentação fiscal.
Expectativa de adesão e posicionamento das entidades
Lideranças avaliam cenário como favorável ao movimento
O presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), Janderson Maçaneiro, o “Patrola”, afirma que há forte adesão entre os profissionais. Segundo ele, a insatisfação acumulada aproxima as bases de uma paralisação expressiva.
Sindicatos apoiam, mas não organizam o ato
O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) informou que não atua na organização, mas apoiará caminhoneiros que decidirem aderir. “Quem faz a greve é a base. Se houver decisão de parar, estaremos ao lado deles”, declarou a entidade.
Possíveis impactos e cenário para os próximos dias
Com o avanço das articulações e a ausência de respostas claras do governo federal, o movimento tende a ganhar proporção nas próximas semanas. Caso ocorra, a paralisação pode afetar diretamente a logística nacional, ampliando tensões no setor de transporte de cargas.
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