Comissão da Câmara aprova porte de arma em imóvel rural

porte de arma em imóvel rural
porte de arma em imóvel rural

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (16), um projeto de lei que autoriza proprietários e trabalhadores rurais a obterem porte de arma restrito ao imóvel rural. A proposta segue agora para tramitação no Senado Federal.

O que prevê o projeto aprovado

Autorização específica para zona rural

O texto aprovado na CCJ modifica o Estatuto do Desarmamento para criar uma modalidade de porte de arma exclusiva para áreas rurais. Essa autorização será válida por até dez anos e só poderá ser exercida dentro dos limites da propriedade rural — não permitindo o porte fora da área declarada.

Requisitos para obtenção

Para solicitar a licença, o interessado deverá cumprir as exigências previstas em lei, incluindo:

  • Registro e aquisição de arma de fogo conforme regras vigentes;
  • Comprovação de idoneidade e de vínculo com a área rural;
  • Apresentação de documentos que indiquem residência ou trabalho no imóvel.

O texto aprovado reduziu a idade mínima para 21 anos, em comparação com versões anteriores da proposta.

Impactos esperados e debate político

Motivações da proposta

Defensores do projeto afirmam que a medida pode aumentar a sensação de segurança no campo, especialmente em regiões distantes dos centros urbanos, onde a resposta das forças de segurança pública frequentemente é considerada demorada. A proposta tenta responder a demandas históricas de produtores rurais e trabalhadores frente à vulnerabilidade diante de crimes como furtos e invasões.

Críticas e cautelas

O projeto também enfrenta críticas. Oponentes argumentam que ampliar o acesso ao porte de armas, mesmo restrito à área rural, pode elevar riscos de conflitos, acidentes e tensão social no campo. A questão tende a ganhar destaque no Senado e em audiências públicas durante a tramitação.

Próximos passos no Congresso

Como a tramitação do projeto é em caráter conclusivo na CCJ, ele deve seguir diretamente para o Senado Federal, salvo recurso para análise no Plenário da Câmara dos Deputados. Lá, o texto ainda poderá ser alterado antes de seguir para sanção presidencial.

A discussão sobre o tema deve continuar nos próximos meses, envolvendo parlamentares, entidades ligadas ao agronegócio, especialistas em segurança pública e organizações da sociedade civil.

Fontes: Portal AZ, Fala Você Notícias.

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