Um estudante de 15 anos, portando uma arma, efetuou disparos contra colegas na Escola Estadual Sapopemba. Uma das vítimas foi atingida na cabeça e lamentavelmente não sobreviveu.
Uma estudante perdeu a vida e outros três foram feridos durante um tiroteio ocorrido na manhã desta segunda-feira (23) na Escola Estadual Sapopemba, localizada na Zona Leste de São Paulo. Essa informação foi oficialmente confirmada pelo governo do estado de São Paulo.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, um jovem de 15 anos, também aluno da instituição, entrou no colégio portando uma arma de fogo e efetuou os disparos. O agressor foi apreendido e a arma foi confiscada. Até o momento da última atualização deste relato, as autoridades policiais não haviam divulgado a motivação por trás do ataque nem a origem da arma.
Um total de três estudantes foram alvejados pelos disparos. A vítima que não sobreviveu aos ferimentos tinha sido atingida na cabeça, enquanto outras duas foram feridas no tórax e na clavícula. Conforme comunicado emitido pelo governo estadual, um quarto aluno sofreu lesões ao tentar fugir durante o ataque.
Os feridos foram encaminhados para o pronto-socorro do Hospital Geral de Sapopemba, e, até o momento, não foram divulgadas informações detalhadas sobre o estado de saúde deles.
A gestão estadual, também por meio de comunicado, expressou profundo pesar pelo ocorrido e enfatizou que a principal preocupação é prestar atendimento às famílias das vítimas e oferecer apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 7h30 para responder ao incidente ocorrido na Rua Senador Lino Coelho, que teria acontecido às 7h20. O helicóptero da PM e vinte viaturas da corporação foram despachados para a cena.
ATAQUE
O ataque ocorrido nesta segunda-feira (23) representa o segundo incidente registrado na cidade de São Paulo apenas neste ano.
No dia 27 de março, uma professora de 71 anos faleceu e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas com uma faca por um aluno do oitavo ano da Escola Estadual Thomazia Montoro, situada na Zona Oeste de São Paulo. O agressor, um adolescente de 13 anos, foi desarmado e encaminhado a uma unidade da Fundação Casa.
Elisabete Tenreiro, professora desde 2015, havia começado a lecionar na Escola Thomazia Montoro neste ano. Apesar de se aposentar como técnica do Instituto Adolfo Lutz em 2020, ela continuou ministrando aulas de ciências.
Em agosto, uma reportagem do G1 visitou a escola estadual e constatou que, cinco meses após o ataque, ainda não havia psicólogos disponíveis para prestar apoio aos professores e alunos na instituição. Essa medida havia sido prometida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Na época, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) alegou ter aumentado significativamente o orçamento inicial destinado a políticas públicas de segurança e promoção do convívio no ambiente escolar, elevando-o para R$ 100 milhões. No entanto, duas professoras que foram vítimas do ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro informaram ao G1 que a escola só recebeu visitas de um grupo de estudos em psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e que o corpo docente e discente foi orientado a buscar atendimento psicológico no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, segundo as professoras, a comunidade escolar está arcando com os efeitos dos dias de suspensão de aulas após o ataque, realizando reposições em períodos de férias, e o programa Conviva, do governo, não está funcionando na unidade escolar.
fonte: G1
Publicado por Celso Teixeira, mais notícias como essa em nossas redes sociais do meia um news.
