As equipes de resgate iniciaram nesta segunda-feira (23) o terceiro dia de busca por Juliana Martins, a jovem brasileira de 26 anos que caiu enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo informações do Itamaraty, a queda aconteceu na última sexta-feira (20), quando ela teria escorregado e despencado cerca de 300 metros em uma área de penhascos junto à cratera do vulcão.
Local de difícil acesso complica operações
O Monte Rinjani, que tem 3.726 metros de altura, está localizado na ilha de Lombok, a aproximadamente 1.200 km de Jacarta, capital do país. A região do acidente fica em uma área remota, o que torna o trabalho das equipes de resgate ainda mais desafiador.
Desde a notificação feita pela família da turista, a embaixada brasileira em Jacarta tem atuado diretamente com as autoridades indonésias. Dois representantes da embaixada se deslocaram até o local para acompanhar de perto as buscas, que foram dificultadas no fim de semana por neblina e condições climáticas adversas.
Diplomacia brasileira pede reforço nas operações
O Ministro das Relações Exteriores do Brasil entrou em contato com o governo da Indonésia para solicitar apoio adicional no resgate. O embaixador brasileiro também conversou pessoalmente com os diretores das agências locais responsáveis por salvamento e desastres naturais.
Quem é Juliana Martins?
Juliana é natural de Niterói (RJ), formada em Publicidade pela UFRJ e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela viajava sozinha pela Ásia, passando por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A jovem documentava sua jornada nas redes sociais, onde costumava interagir com seguidores.
A trilha até o vulcão Rinjani é uma das mais exigentes
Conhecida por sua dificuldade, a trilha até o Rinjani é um desafio físico que pode durar até quatro dias, dependendo do roteiro escolhido. No Tripadvisor, visitantes relatam o percurso como “exaustivo” e “para os fortes”.
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