De acordo com as estatísticas do IBGE, o número de desempregados no país alcançou a marca de 8,5 milhões no mês de julho do corrente ano, apresentando uma redução de 1,2 ponto percentual em comparação a julho de 2022.
Conforme os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31/8), a taxa média de desemprego no Brasil situou-se em 7,9% durante o trimestre móvel que encerrou em julho do corrente ano.
Houve uma diminuição de 1,2 ponto percentual no desemprego em comparação ao equivalente período do ano anterior, quando estava registrado em 9,1%. Isso representa a taxa de desemprego mais baixa desde o trimestre móvel finalizado em fevereiro de 2015.
A taxa de desemprego correspondeu às expectativas do mercado, alinhando-se com as estimativas predominantes. O consenso Refinitiv, que agrega as principais previsões, projetava uma taxa de desocupação de 7,9%.
Crescimento nas áreas de trabalho por segmento
Em relação ao trimestre móvel anterior, os resultados do estudo do IBGE revelam um crescimento na quantidade de pessoas empregadas nos setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (aumento de 2,5%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (crescimento de 3,4%) e serviços domésticos (elevação de 3,1%). As demais categorias não apresentaram variações de destaque.
Rendimentos por área
O rendimento real habitual manteve-se inalterado em relação ao trimestre anterior, permanecendo em R$ 2.935,00.
Comparando com o mesmo período de 2022, ocorreu um aumento no rendimento real em diversas categorias: indústria (incremento de 3,8%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (elevação de 5,5%); alojamento e alimentação (crescimento de 8,3%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (aumento de 4,4%); e serviços domésticos (aumento de 5,4%). As demais áreas não apresentaram variações significativas.
Análise
De acordo com Adriana Beringuy, responsável pela coordenação das Pesquisas por Amostra de Domicílio no IBGE, a redução do desemprego em julho pode ser atribuída principalmente ao incremento no contingente de pessoas empregadas.