Direto de Chicago, Illinois-EUA
A palavra “Chicago” tem diversos significados na língua dos povos originários, como os povos “Illinois” e “Algonquin”. Pode significar “gambá listrado” ou “cebola”, alho-poró”. Na época das primeiras incursões dos ingleses por essas terras, esses elementos eram abundantes por aqui.
No entanto, hoje gostaria de abordar o Dia do Trabalhador. Foi aqui, em Chicago, que em 1º de maio de 1886 eclodiram greves generalizadas, culminando em uma greve geral dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, salários dignos e respeito, ou seja, por uma maior dignidade social e econômica. Infelizmente, essa mesma dignidade ainda não foi plenamente alcançada até os dias de hoje.
A greve continuou até que, em 4 de maio, bombas explodiram na Praça Haymarket, resultando na morte tanto de trabalhadores quanto de policiais. Considerando que o dia 1º de maio foi o ponto inicial dessas manifestações, foi designado como o Dia do Trabalhador e tornou-se um marco histórico a ser celebrado em todo o mundo. Assim como temos o Dia das Mães e o Dia dos Pais, também temos o Dia do Trabalhador.
É claro que cada homenagem prestada a uma determinada classe ou categoria tem uma conotação diferente. No caso dos trabalhadores, é importante considerar que nossos atuais Estados Democráticos de Direito começaram a se estruturar no final do século XVII.
No século XVIII, mais precisamente com a Declaração dos Direitos Civis de Virgínia, de 12 de junho de 1776, que foi a “declaração constitucional inaugural dos Estados Unidos”, e que inspirou completamente a Revolução Francesa de 1789 com os lemas de igualdade, fraternidade e legalidade, os Estados começaram a se estruturar como uma instituição de Direito Público, com a clássica e tripartite divisão de poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Essa divisão de poderes foi estabelecida com base nos ensinamentos do francês Barão de Montesquieu (Charles Louis de Secondat) em seu famoso livro “O Espírito das Leis”, mas também foi influenciada pelo inglês Thomas Hobbes em sua obra “Leviatã”.
Aqui nos Estados Unidos da América do Norte, desde 12 de junho de 1776, os princípios legais diziam o seguinte, na Seção 1 da Declaração de Virgínia: “Que todos os homens são por natureza igualmente livres e independentes e têm certos direitos inerentes, dos quais, ao entrarem em estado de sociedade, não podem, por qualquer pacto, privar ou despojar a sua posteridade; a saber, o gozo da vida e da liberdade, com os meios de adquirir e possuir propriedades, e de buscar e obter felicidade e segurança”.
Foi essa inspiração que levou os trabalhadores de Chicago a protestarem contra as péssimas condições de trabalho, os salários indignos, o excesso de trabalho e a falta de remuneração adequada, que, aliás, era maximizada apenas pelos proprietários dos meios de produção.
Infelizmente, essa situação não mudou e parece improvável que mude em um futuro próximo. Nos países capitalistas, os empregadores retêm a maior parte dos lucros, enquanto nos países comunistas/socialistas, o Partido Comunista/Socialista e a elite que ele cria acabam se beneficiando mais, deixando os trabalhadores com casas sem aquecimento, despensas vazias, bolsos vazios e a obrigação de protestar nas praças públicas para defender os direitos da elite de esquerda.
Um verdadeiro visionário foi o Dr. Martin Luther King, que em um de seus discursos mais famosos, “Eu sou um homem”, instou todos a abandonarem a tolice da discriminação ideológica, étnica, de origem ou procedência e a considerarem respeitar o próximo simplesmente por ser um ser humano.
Hoje é o Dia do Trabalhador e muitos vão comemorar com bandeiras de partidos, com símbolos como a foice e o martelo, muito discurso inflamado, acreditando que é o comunismo/socialismo que dignifica o trabalhador. Isso é uma mentira! A dignidade social e econômica do trabalhador depende do reconhecimento de que todo ser humano merece respeito; que o trabalhador é um ser humano e, portanto, merece respeito social e econômico. Isso é mais uma questão antropológica do que ideológico-política.
Falando em dignidade social e econômica do trabalhador, os capítulos 6º e 7º da Constituição brasileira são diretrizes para todo presidente que assume, assim como para o Legislativo e o Judiciário. Por que não param de falar bobagens, de fazer promessas vazias e cumprem o que a Constituição de 1988 determina? Ou será que ela só vale para discursos políticos e para os espertos enganarem os tolos?
Viva o Dia do Trabalhador! Viva o Brasil! Abaixo a ignorância e o culto político-ideológico!
Fonte: paralelo43
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Edição e Publicação; Celso Teixeira