Dólar fecha em alta e chega a R$ 5,33 com atenção voltada à economia dos EUA

Dólar fecha em alta
Alta do dólar para R$ 5,33 reflete expectativa por dados econômicos dos EUA e pressão sobre mercados emergentes

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O dólar comercial fechou esta segunda-feira (17) cotado a R$ 5,331, registrando alta de 0,66%. O movimento ocorre em um dia de forte expectativa dos investidores em relação aos próximos dados econômicos dos Estados Unidos

Mercado financeiro opera com cautela

De acordo com informações da Agência Brasil, o avanço do dólar levou a moeda norte-americana ao maior valor em dez dias. A volatilidade refletiu diretamente na Bolsa de Valores: o Ibovespa recuou 0,47%, encerrando o pregão aos 156.993 pontos.

Especialistas apontam que o mercado brasileiro operou sem fatores internos relevantes, com o foco totalmente direcionado ao cenário internacional.

Expectativa por ata do Fed aumenta pressão

O principal ponto de atenção dos investidores é a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed) realizada em 29 de outubro. O documento deve indicar os próximos passos da política monetária dos EUA — especialmente sobre a possibilidade de cortes de juros.

Além disso, também são aguardados os próximos dados de emprego norte-americanos, que podem reforçar a percepção de desaceleração econômica ou de continuidade do aperto monetário.

Câmbio global segue sensível às decisões dos EUA

A expectativa em torno da política econômica norte-americana tem provocado maior oscilação em moedas de países emergentes. A incerteza leva investidores a buscarem proteção em ativos considerados mais seguros, como o dólar.

Esse movimento global contribui para a valorização da moeda nos mercados internacionais, impactando diretamente o câmbio no Brasil.

Desempenho do dólar no mês e no ano

Apesar da alta registrada nesta segunda-feira, o dólar ainda acumula queda de 0,91% em novembro. No acumulado de 2025, a desvalorização chega a 13,74%.

Perspectivas para os próximos dias

Os próximos indicadores econômicos dos EUA devem ditar o comportamento do câmbio e do mercado brasileiro. Caso os dados confirmem um cenário de desaceleração, aumenta a expectativa por cortes nos juros norte-americanos — o que tende a reduzir a pressão sobre economias emergentes como a brasileira.

Fonte: Agência Brasil.

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