Objetivo é permitir que pessoas com paralisia controlem equipamentos com seus pensamentos
O magnata bilionário Elon Musk, que agora lidera o X (anteriormente conhecido como Twitter), revelou hoje o marco significativo do primeiro implante do chip cerebral da Neuralink em um indivíduo. Este dispositivo de interface cérebro-computador (BCI) foi projetado para capacitar pessoas com paralisia, permitindo-lhes controlar dispositivos externos por meio de seus pensamentos.
O que aconteceu
De acordo com Elon Musk, o paciente está apresentando uma recuperação positiva após a cirurgia. O empresário não forneceu muitos detalhes sobre o procedimento, limitando-se a mencionar que o implante foi realizado ontem (28) e que o paciente está progredindo favoravelmente. Musk também destacou que as análises iniciais revelaram sinais “promissores” de atividade neural.
A colocação cirúrgica do implante foi realizada por um robô. O chip foi inserido em uma área cerebral associada ao controle da intenção de movimento, conforme explicado pela Neuralink no ano anterior. Inicialmente, a meta é capacitar as pessoas a controlar um cursor ou teclado de computador, utilizando unicamente seus pensamentos.
Em 2023, a Neuralink recebeu a autorização para realizar testes do chip em seres humanos. Em setembro, a startup anunciou que indivíduos com paralisia resultante de lesões na medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA) poderiam ser elegíveis para participar do estudo. No entanto, a Neuralink não divulgou o número exato de participantes nos testes, os quais estão programados para se estenderem por aproximadamente seis anos até a conclusão.
Elon Musk possui aspirações significativas para a Neuralink. O empresário afirmou anteriormente que a startup poderia simplificar a aplicação de seus chips no tratamento de condições como obesidade, autismo, depressão e esquizofrenia. No entanto, mesmo que o dispositivo demonstre segurança em testes humanos, especialistas apontam que a obtenção de autorização para uso comercial pela Neuralink demandaria mais de uma década.
Fonte: PortalBrasilMix
Edição e Publicação; Celso Teixeira
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