EUA e União Europeia Firmam Novo Pacto Comercial com Tarifa Unificada de 15%

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Entendimento histórico promete estabilidade nas relações econômicas entre os dois blocos

Em um esforço conjunto para fortalecer as relações econômicas e superar antigas disputas comerciais, Estados Unidos e União Europeia anunciaram um novo acordo comercial nesta semana, estabelecendo uma tarifa padronizada de 15% sobre uma variedade de produtos estratégicos.

O tratado, resultado de meses de negociações intensas, busca simplificar o comércio entre os dois parceiros e alinhar interesses econômicos em um cenário global marcado por incertezas e rivalidades crescentes com potências emergentes como a China.

A nova medida cria uma tarifa única de 15% para bens manufaturados, produtos agrícolas processados e componentes industriais. O objetivo, segundo representantes dos dois lados, é reduzir a burocracia alfandegária e criar condições mais previsíveis para empresas exportadoras.

Além disso, o pacto inclui:

  • A remoção de tarifas retaliatórias anteriores, que surgiram durante o governo Trump;
  • Um cronograma para harmonização de padrões técnicos e ambientais;
  • A criação de um conselho conjunto de supervisão, responsável por acompanhar os impactos do acordo nos setores econômicos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comentou que o entendimento representa “um avanço estratégico para restaurar a confiança e proteger valores econômicos compartilhados”.

Uma tentativa de reconstruir laços econômicos

Estados Unidos e União Europeia desde a imposição de tarifas adicionais sobre aço e alumínio em 2018, as relações comerciais entre os dois blocos vinham se desgastando. A União Europeia respondeu com tarifas sobre produtos icônicos dos EUA, como motocicletas e bebidas alcoólicas.

Com a chegada do presidente Joe Biden à Casa Branca, houve uma reorientação diplomática em busca de aproximação com aliados tradicionais. A retomada do diálogo culminou no atual acordo, que é visto como uma virada importante nas relações bilaterais.

Especialistas apontam que a decisão vai além de uma simples política tarifária. Representa uma declaração geopolítica de alinhamento entre democracias ocidentais, em oposição a modelos econômicos centralizados.

O que muda para o mercado global?

 Estados Unidos e União Europeia o tratado deve promover um aumento significativo no comércio bilateral — que já movimenta mais de US$ 1 trilhão por ano — e oferecer novas oportunidades para empresas dos dois lados do Atlântico.

Segundo o economista norte-americano Paul Reynolds, da Universidade de Columbia:

“Este acordo traz previsibilidade e sinaliza que os EUA e a UE pretendem liderar uma nova era de comércio sustentável e responsável.”

Entre os efeitos esperados estão:

  • A redução de custos logísticos;
  • Incentivos para produção com menor pegada de carbono;
  • A reorganização das cadeias de suprimento em direção a parceiros confiáveis.

 Preocupações e críticas

Apesar da recepção positiva nas altas esferas políticas, alguns setores produtivos demonstraram preocupação. Agricultores norte-americanos temem que o acordo abra espaço para produtos europeus mais baratos, enquanto fabricantes europeus alertam para possíveis dificuldades de adaptação às normas técnicas americanas.

Grupos ambientalistas, por sua vez, pedem transparência na aplicação dos critérios sustentáveis mencionados no acordo, como controle de emissões e condições de trabalho.

Em resposta, os negociadores destacaram que haverá mecanismos de monitoramento contínuo e possibilidade de revisão das cláusulas em caso de distorções econômicas ou sociais.

Efeitos geopolíticos do tratado

A assinatura do pacto tem implicações que vão além da economia. Observadores internacionais acreditam que o entendimento comercial sinaliza um realinhamento geopolítico diante da crescente influência chinesa e das tensões com a Rússia.

Com a guerra na Ucrânia, a instabilidade energética e os riscos nas cadeias logísticas globais, EUA e UE enxergam a necessidade de reforçar sua aliança estratégica também no campo comercial.

Analistas apontam que o acordo pode servir como base para uma “OTAN econômica”, onde valores como democracia, livre mercado e sustentabilidade orientem políticas de comércio internacional.

O acordo ainda precisa ser ratificado por órgãos legislativos dos dois lados. Nos Estados Unidos, passará pelo Congresso, enquanto na Europa deverá ser analisado pelo Parlamento Europeu.

A expectativa é que, se aprovado sem emendas, o tratado entre em vigor no início de 2026.

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