Ex-governador Alfredo Díaz morre na prisão na Venezuela e caso gera forte reação internacional

Ex-governador Alfredo Díaz morre na prisão na Venezuela e caso gera forte reação
Ex-governador Alfredo Díaz morre na prisão na Venezuela e caso gera forte reação

Compartilhe

Saque FGTS
Saque em até 5 minutos o seu FGTS

A morte do ex-governador venezuelano Alfredo Díaz, ocorrida dentro de um centro de detenção do serviço de inteligência da Venezuela, provocou indignação internacional e reacendeu denúncias de repressão política no país governado por Nicolás Maduro. coloca novamente o regime venezuelano sob forte pressão de organizações de direitos humanos, opositores e governos estrangeiros.

Quem era Alfredo Díaz e por que estava preso

Alfredo Díaz, de 55 anos, governou o estado de Nueva Esparta entre 2017 e 2021 e era uma figura reconhecida na oposição venezuelana. Ele foi detido em novembro de 2024 pelo SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional), sob acusações de suposta “conspiração”, acusações classificadas por entidades independentes como motivadas politicamente.

Segundo familiares, Díaz permaneceu isolado durante grande parte da detenção e teria recebido apenas uma visita da filha ao longo de um ano, além de não ter acesso regular a cuidados médicos.

Versão oficial da morte

O governo de Nicolás Maduro afirmou que o ex-governador teria apresentado “sintomas compatíveis com infarto do miocárdio”, sendo levado às pressas para um hospital em Caracas, onde morreu minutos depois. A nota oficial descreve que ele “foi atendido por profissionais especializados”, mas não divulgou detalhes sobre seu quadro clínico anterior nem sobre as condições em que vivia no centro de detenção.

Oposição contesta e aponta responsabilidade do governo

Para a oposição venezuelana, a morte de Díaz foi resultado direto das condições desumanas no sistema prisional. Líderes oposicionistas afirmam que o regime mantém um padrão de prisões arbitrárias, isolamento extremo e falta de atendimento médico, práticas que, segundo eles, já levaram à morte outros presos políticos nos últimos dois anos.

Organizações como Foro Penal e Provea também rejeitaram a versão oficial, destacando que há um “padrão de repressão estatal” envolvendo mortes sob custódia. Para essas entidades, a falta de transparência reforça a necessidade de uma investigação independente e internacional.

Reações internacionais e pressão externa

A morte de Alfredo Díaz repercutiu rapidamente fora da Venezuela. Entidades internacionais de direitos humanos solicitaram uma apuração urgente, e governos estrangeiros emitiram comunicados expressando preocupação com a situação dos presos políticos no país.

O episódio ocorre em um momento em que a Venezuela enfrenta grave instabilidade política, aumento das tensões entre governo e oposição e denúncias constantes sobre violações de direitos humanos.

A morte de Díaz pode se tornar um símbolo da crise institucional venezuelana, ampliando a pressão por mudanças estruturais no sistema carcerário e nos órgãos de segurança.

Sigam nas Redes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

oito + 13 =

Categorias

Mais Destaques

Posts relacionados