Brasília, a arte da democracia pode ser vista na FGV Arte, no Rio de janeiro, e é uma pesquisa da Fundação Getúlio vargas
A FGV Arte, localizada na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, um espaço voltado para experimentação e pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas, inaugurou sua segunda exposição sob o título “Brasília, a arte da democracia”, com curadoria de Paulo Herkenhoff.
Segundo o curador, “a conceituação desta exposição abrange um arco histórico que vai desde a criação da cidade até os movimentos contemporâneos em prol da democracia e da liberdade. Se Brasília é uma epopeia reconhecida internacionalmente, sua história cultural se desenrola ao longo de seis décadas, protagonizada por brasilienses e brasileiros de todas as regiões”.
Ao longo dos últimos quatro anos, Herkenhoff compilou um material tão extenso que precisou ser dividido em etapas.
De acordo com o curador, a exposição “Brasília, a arte da democracia” reúne artistas das cinco regiões do país, que exploram uma ampla diversidade de técnicas e abordagens artísticas, “como um ‘exercício experimental da liberdade’, conforme afirmou Mário Pedrosa, considerado o maior crítico de arte de todos os tempos”.
Com cerca de 180 itens, incluindo obras de aproximadamente 80 artistas, além de documentos históricos como o diploma de candango concedido aos trabalhadores que contribuíram para a construção da nova capital pelo presidente Juscelino Kubitschek, responsável pela edificação de Brasília e pela transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para o planalto central; o esboço do plano piloto assinado por Lúcio Costa; e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK.