Haddad elogia Hugo Motta e diz que deputado quer colaborar com o Brasil

Haddad elogia Hugo Motta
Lula Marques/ Agência Brasil

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta quarta-feira (11) o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmando que o deputado demonstra disposição em contribuir com o país ao incentivar um debate sobre redução estrutural dos gastos públicos.

Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, Haddad relembrou a reunião de mais de cinco horas realizada no último domingo, na casa de Hugo Motta, onde foram discutidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Vejo no presidente Hugo Motta alguém com intenção sincera de ajudar o Brasil. Ele nos convidou para iniciar uma negociação com os líderes partidários sobre a despesa primária”, afirmou o ministro.

Haddad esteve na audiência acompanhado do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan.

Propostas estruturantes precisam avançar no Congresso

Segundo o ministro, o Parlamento tem total autonomia para aprovar medidas de impacto fiscal, se houver vontade política. No entanto, Haddad cobrou que propostas importantes enviadas pelo Executivo também sejam analisadas pelos deputados, como o fim dos super salários no serviço público e a reforma da previdência dos militares.

Ajustes no IOF e novas propostas de arrecadação

A fala de Haddad ocorreu no mesmo dia em que o governo apresentou alternativas ao recente decreto que aumentou o IOF. Conforme já antecipado pelo Broadcast (sistema de notícias do Grupo Estado), o governo prepara uma revisão do decreto, com ajustes em pontos como o risco sacado.

Além disso, o Executivo vai propor uma medida provisória (MP) para implementar novas regras de arrecadação:

  • Tributação de 5% sobre títulos que hoje são isentos, como as letras de crédito
  • Unificação da alíquota do Imposto de Renda para investimentos financeiros em 17,5%

Essas ações fazem parte da estratégia do governo para aumentar a arrecadação sem depender exclusivamente da elevação de tributos, equilibrando o orçamento e reduzindo o déficit.

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