Hamas anuncia troca de listas de reféns e prisioneiros com Israel

Hamas anuncia troca de listas de reféns
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Negociações de cessar-fogo ganham novo capítulo em Sharm el-Sheikh

O Hamas afirmou nesta terça-feira (8) que realizou a troca de listas de reféns israelenses e prisioneiros palestinos com Israel, em meio às negociações de cessar-fogo que acontecem no Egito, na cidade de Sharm el-Sheikh.

Alto funcionário do grupo, “as listas foram trocadas de acordo com os critérios previamente acordados”. O Hamas não revelou detalhes sobre nomes ou quantidades, mas afirmou que o gesto representa um passo concreto nas conversas mediadas por Estados Unidos, Egito e Catar.


O que está em jogo

A libertação de reféns é um ponto central do plano norte-americano para garantir uma trégua duradoura e permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Fontes indicam que Israel busca a libertação ou recuperação dos corpos de 48 reféns ainda mantidos pelo Hamas desde os ataques de outubro de 2023. Antes do conflito, o grupo havia capturado 251 pessoas. Em contrapartida, Israel avalia libertar cerca de 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua e aproximadamente 1.700 detentos da Faixa de Gaza, dependendo do acordo final.


Pressão política e tensões

A possível troca reacende uma das questões mais delicadas do conflito:

  • Pressão interna em Israel: famílias de reféns exigem ações imediatas.
  • Resistência do governo: qualquer negociação é vista como ceder à “chantagem terrorista”.

Para o Hamas, apresentar as listas é tanto um gesto de boa vontade quanto uma estratégia para pressionar Israel e os mediadores internacionais.


Avanços simbólicos e próximos passos

As negociações incluem diplomatas norte-americanos de alto nível, incluindo o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio. Apesar do anúncio, especialistas lembram que a concretização da troca depende de acordos políticos complexos e garantias mútuas.

Enquanto isso, a situação humanitária na Faixa de Gaza continua crítica: há risco de colapso no sistema de saúde, escassez de alimentos e milhares de famílias deslocadas.

O gesto do Hamas indica que, pela primeira vez em meses, as negociações de cessar-fogo podem estar mostrando sinais reais de progresso — um pequeno passo, mas que pode abrir caminho para avanços maiores.

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