As inundações na Ásia em dezembro de 2025 já são consideradas o desastre natural mais mortal do ano no continente. Com mais de 1.300 vítimas fatais confirmadas até 1º de dezembro, o drama envolve pelo menos seis países e deixa um rastro de destruição nunca visto em tão pouco tempo.
Diferente das monções tradicionais, este evento foi impulsionado por uma combinação rara de fatores climáticos extremos:
- Ciclone Ditwah atingiu diretamente o Sri Lanka
- Tempestade tropical no Estreito de Malaca alimentou chuvas contínuas por 12 dias
- Fenômeno La Niña intensificou as precipitações em até 400% acima da média
O resultado? Rios transbordaram em horas, deslizamentos soterraram vilarejos inteiros e cidades ficaram ilhadas por dias.
Balanço Atual das Vítimas (1º de dezembro de 2025)
| País | Mortes | Desaparecidos | Pessoas em abrigos |
| Indonésia | 604 | 508 | +1,1 milhão |
| Sri Lanka | 355 | 366 | Centenas de milhares |
| Tailândia | 176 | — | +3 milhões afetados |
| Malásia | 53 | 28 | 148 mil |
| Vietnã/Filipinas | 112 | 94 | Milhares |
| Total | +1.300 | +996 | +5 milhões |
Indonésia: O País Mais Atingido com Mais Força
A província de Sumatra Ocidental registrou o maior número de mortes em um único evento desde o tsunami de 2018. Vilarejos inteiros foram engolidos por deslizamentos de lama. Imagens aéreas mostram plantações de arroz completamente submersas e estradas desaparecidas.
O Que Está Sendo Feito Agora
- Militares e voluntários internacionais trabalham 24h em resgates
- Tailândia anunciou indenização de até 2 milhões de baht (R$ 350 mil) por família enlutada
- ONU e Cruz Vermelha lançaram campanha emergencial de US$ 450 milhões
- Satélites Starlink foram ativados em áreas sem sinal para coordenar ajuda
Os serviços meteorológicos da região preveem nova frente de chuvas intensas entre 3 e 8 de dezembro. Especialistas alertam que o número de vítimas pode dobrar se as evacuações preventivas não forem aceleradas.
Cientistas do IPCC já classificaram as inundações asiáticas de 2025 como um “sinal claro da nova normalidade climática”. Eventos extremos que antes aconteciam a cada 100 anos agora ocorrem a cada 5–10 anos.





