Em 27 de maio de 2020, o deputado Marcelo Freixo levantou questionamentos sobre a possível intenção do Governo Bolsonaro de federalizar o caso de investigação relacionado à morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Em 2019, a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, incluiu o nome de Domingos Brazão nas investigações, sugerindo a necessidade de continuar a investigação em nível federal.
Posteriormente, o Instituto Marielle Franco mobilizou a sociedade civil em uma campanha virtual que resultou na votação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a federalização do caso, mantendo a responsabilidade da investigação fora da esfera do Governo Bolsonaro.
Houve um consenso geral de que o caso não deveria ser federalizado pelo governo atual, o que levantou a seguinte questão: qual seria o receio do Partido dos Trabalhadores (PT) diante do conhecimento, desde 2019, do suposto mandante intelectual por trás dos assassinatos de Marielle e Anderson?
Nesse contexto, até mesmo uma petição na Câmara dos Deputados foi criada para impedir a federalização, unindo PT e PSOL na oposição a essa medida. O objetivo era encerrar este caso e combater as narrativas e as informações distorcidas disseminadas por jornalistas e indivíduos ligados ao governo.
Em meio a essas movimentações, surgiu uma preocupação compartilhada entre os membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e outros grupos da oposição. Desde 2019, quando o nome de Domingos Brazão foi vinculado às investigações, ficou claro que o caso não se limitava a uma esfera local. A possível federalização suscitou temores de interferência política que poderiam comprometer a integridade e a imparcialidade do processo.
O receio do PT, e de outros grupos opositores, era de que a transferência do caso para esfera federal poderia resultar em pressões políticas para abafar ou manipular as investigações, prejudicando a busca pela verdade e pela justiça. Havia o entendimento de que manter a investigação sob jurisdição estadual poderia garantir uma abordagem mais independente e livre de influências externas.
A união entre PT e PSOL na oposição à federalização refletiu o consenso de que a manutenção do caso em nível estadual era crucial para preservar a credibilidade das investigações e garantir que os responsáveis pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes fossem devidamente responsabilizados perante a justiça. O objetivo era encerrar o caso de forma transparente e eficaz, desmistificando as narrativas distorcidas que haviam sido propagadas por alguns setores da sociedade e do governo.
Por Carlos Aouck
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Edição e Publicação; Celso Teixeira
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