Manifestação realiza-se a partir das 17:30 entre o Largo do Carmo e a Assembleia da República.

Milhares de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) de todo o país estão programados para participar numa manifestação em Lisboa nesta quarta-feira, exigindo melhores condições salariais e um suplemento semelhante ao concedido à Polícia Judiciária.

Os protestos, que já duram há mais de duas semanas em todo o país, culminarão na manifestação desta quarta-feira, agendada para iniciar às 17:30 entre o Largo do Carmo e a Assembleia da República. A ação é organizada por uma plataforma composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, que se uniram para reivindicar a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

A plataforma alega que a manifestação é uma resposta à falta de reconhecimento por parte do governo em relação às carreiras da PSP e GNR, destacando a recente decisão de atribuir um suplemento de missão à Polícia Judiciária em detrimento das outras forças de segurança.

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirmou à Lusa que a manifestação contará com uma grande adesão, refletindo o estado de indignação dos polícias. Ele estimou a participação de mais de 10 mil polícias no evento, destacando que não se via uma mobilização tão expressiva desde os eventos ocorridos em 2013.

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) também antecipa uma adesão massiva, possivelmente a maior já registrada. Ele salientou que o objetivo principal é exigir a aplicação do suplemento atribuído à Polícia Judiciária às forças da PSP e GNR.

Os protestos, inicialmente iniciados por um agente da PSP em frente à Assembleia da República, têm ganhado força nas redes sociais, com mobilização crescente de elementos da PSP e GNR em todo o país. Inclusive, pela primeira vez, os oficiais da PSP, representados pelo Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), também participarão da manifestação.

Além disso, espera-se a presença de membros da guarda pessoal, equiparada à PSP, que também reivindicam um suplemento de risco semelhante ao concedido à Polícia Judiciária.

Fonte: DN

Edição e Publicação; Celso Teixeira

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