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Na Argentina a disputa pela presidência na continua intensa, com pesquisas indicando Milei como líder.

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Sergio Massa, ministro da Economia, apareceu em segundo lugar em três pesquisas, enquanto a candidata conservadora Patricia Bullrich ficou em terceiro.

Em um evento de encerramento de campanha no Parque Lezama em Buenos Aires, Argentina, em 6 de novembro de 2021, Javier Milei, candidato a deputado do partido La Libertad Avanza, dirigiu-se aos seus apoiadores. Milei conquistou a terceira posição entre os candidatos mais votados nas eleições primárias na cidade de Buenos Aires.

Antes das eleições presidenciais de 22 de outubro na Argentina, o candidato ultraliberal Javier Milei lidera as pesquisas de intenção de voto. No entanto, a competição permanece acirrada entre os três principais candidatos, conforme revelado por três levantamentos diferentes.

Nesses estudos, o ministro da Economia, Sergio Massa, aparece em segundo lugar, enquanto a candidata conservadora Patricia Bullrich está em terceiro.

Duas das pesquisas indicam uma margem de 10 pontos percentuais entre os três candidatos, sugerindo a possibilidade de um segundo turno, já que nenhum deles parece capaz de garantir a vitória na primeira fase do pleito.

Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa obter 45% dos votos ou mais de 40% com uma vantagem de mais de 10 pontos sobre o concorrente mais próximo.

Javier Milei, um economista cujas propostas radicais lhe renderam uma vitória surpreendente nas primárias de agosto, alcança entre 34% e 35% das intenções de voto, de acordo com uma pesquisa da Opina Argentina. Massa está posicionado com entre 29% e 30%, enquanto Bullrich tem entre 24% e 25%.

Outro levantamento, conduzido pela Synopsis Consultores, mostra Milei com 36,5%, seguido por Massa com 29,7% e Bullrich com 23,8%.

Na Argentina a disputa pela presidência na continua acirrada,
A disputa pela presidência na Argentina continua acirrada..

“O resultado está em aberto”, disse o analista da Opina Argentina, Facundo Nejamkis.

No contexto de uma crise econômica que deixou duas em cada cinco pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e levou a uma inflação anual de 138%, as propostas de Milei para a dolarização da economia e o fechamento do banco central têm atraído alguns eleitores desiludidos.

“Gostaria Milei nas primárias e votarei nele novamente. É uma mudança, alguém precisa remover os kirchneristas”, afirmou Gustavo Machado, um corretor de imóveis de 40 anos de Buenos Aires, referindo-se à facção política associada à atual vice-presidente e ex-presidente, Cristina Kirchner.

No entanto, para alguns eleitores, as políticas de Milei são consideradas excessivamente radicais.

Nancy Moran, uma vendedora de frutas de 58 anos, indicou que votará em Massa porque, com Milei, “o peso desaparecerá”.

A maioria dos institutos de pesquisa ainda não divulgou projeções para um possível segundo turno em 19 de novembro, embora, de maneira geral, Milei seja considerado o candidato com maior probabilidade de vencer.

Palavras de Nicolas Misculin para o InfoMoney, um pouco do cenário eleitoral Argentino.

Edição e Publicação Celso Teixeira

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Diego Carvalho

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