“Estamos numa situação de tranquilidade na relação com o Congresso”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou, nesta terça-feira (23), qualquer tensão na articulação política do governo com o Congresso Nacional. Em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, Lula disse que não há divergência que não possa ser superada e que teve uma conversa reservada com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no último fim de semana.
“Eu não acho que a gente tenha problemas no Congresso, a gente tem as situações que são as coisas normais da política”, disse Lula, destacando que o governo aprovou projetos importantes, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição e a reforma tributária.
A declaração foi dada em meio a uma elevação das tensões, especialmente entre Arthur Lira e o responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, Alexandre Padilha. Recentemente, o presidente da Câmara insultou publicamente Padilha e o presidente Lula chegou a dar uma declaração em defesa do auxiliar.
“Qual é a briga com o Congresso? A briga é o normal da divergência política, em um Congresso Nacional que tem mais partidos políticos, que tem programas diferentes (…). Então, eu estou convencido de que nós estamos numa situação de muita tranquilidade na relação com o Congresso Nacional”, assegurou Lula, acrescentando que os projetos em tramitação deverão ser acordados, “na medida do possível”, com a participação dos líderes do governo, dos ministros da pauta de interesse e dos ministros da articulação política.
Reforma é descartada
O presidente da República não entrou em detalhes sobre sua conversa com Arthur Lira, mas descartou a possibilidade de uma reforma ministerial. Ele enfatizou a capacidade de superar divergências e destacou a importância da independência dos três poderes.
Um dos próximos desafios do governo é a regulamentação da reforma tributária. Na segunda-feira (22), foi finalizada a proposta final pelo presidente e sua equipe econômica. Agora, cabe aos presidentes da Câmara e do Senado indicar os relatores dos textos. O presidente defendeu que sejam escolhidos os mesmos que trabalharam na Proposta de Emenda à Constituição que instituiu a reforma: Eduardo Braga (MDB-AM) no Senado e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Câmara.
Ele expressou o desejo de que as indicações dos relatores reflitam a expertise e a experiência daqueles que já estiveram envolvidos com o projeto principal. Isso, segundo ele, poderia facilitar a tramitação da regulamentação, dada a familiaridade e as negociações prévias realizadas pelos relatores anteriores.
O presidente reiterou que não pretende interferir na escolha dos relatores para cuidar da política tributária, pois considera essa atribuição dos presidentes da Câmara e do Senado, bem como dos próprios parlamentares.
Fonte: Agência Brasil
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Edição e Publicação; Celso Teixeira