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Paquistão ataca alvos no Irã em resposta a bombardeio iraniano

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As autoridades paquistanesas conduziram hoje uma série de ataques militares no Irã, mirando esconderijos de combatentes separatistas, conforme declarado pelo Ministério das Relações Exteriores paquistanês. Os ataques ocorrem dois dias após o Irã bombardear o Paquistão, intensificando as tensões na fronteira comum.

O governo paquistanês afirmou que a operação, chamada “Marg Bar Sarmachar” (morte aos combatentes da guerrilha), teve como alvo precisamente áreas no sudeste do Irã, na província do Sistão e no Baluchistão. Segundo Islamabad, a ação visa garantir a segurança nacional do país diante das atividades terroristas iminentes em grande escala.

Impacto e reações

Os ataques resultaram na morte de vários militantes, de acordo com autoridades paquistanesas. No entanto, o vice-governador da província de Sistão e Baluchistão, Alireza Marhamati, relatou que pelo menos sete pessoas, incluindo três mulheres e quatro crianças estrangeiras, foram mortas durante as explosões. A comunidade internacional observa com preocupação essa escalada entre Paquistão e Irã, em meio a um contexto de crescentes hostilidades no Oriente Médio.

Contexto e desdobramentos

O recente ciclo de violência começou quando o Irã, em resposta a ataques do grupo militante sunita Jaish al-Adl, lançou “ataques com mísseis de precisão e drones” no Baluchistão, no sudoeste do Paquistão. O governo paquistanês classificou o ato iraniano como uma “violação não provocada” de seu espaço aéreo. As tensões diplomáticas aumentaram, com o Paquistão chamando de volta seu embaixador no Irã e suspendendo visitas iranianas de alto nível.

Posicionamento oficial

O Paquistão expressou preocupações contínuas ao Irã sobre a presença de combatentes separatistas paquistaneses em território iraniano. A falta de ação em relação a essas preocupações levou às operações militares recentes. O governo paquistanês reiterou seu respeito pela soberania do Irã, enfatizando que a ação tinha como único objetivo a segurança nacional do Paquistão, que não pode ser comprometida.

Consequências e apelos à calma

A escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional, pois ambas as nações lutam contra militantes na região Baloch ao longo de sua fronteira. O ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Jalil Abbas Jilani, alertou que ações unilaterais podem minar a segurança regional, defendendo a necessidade de esforços coordenados contra o terrorismo. O Irã, por sua vez, afirmou que seus ataques visavam apenas “terroristas” iranianos em solo paquistanês, buscando acalmar as tensões com o vizinho.

Fonte: CNN

Edição e Publicação; Celso Teixeira

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Diego Carvalho

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