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Petroleiras salvam sessão do Ibovespa e dão – praticamente – único suspiro de alegria

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Os destaques da semana no mercado brasileiro de ações já estão definidos, com as companhias petrolíferas ocupando o centro das atenções. Enquanto a Petrobras (PETR4) continua sob os holofotes, com seu presidente, Jean-Paul Prates, mantendo-se na cadeira de CEO apesar dos desafios, as empresas de óleo juniores também não ficaram para trás em termos de novidades.

Em um dia desafiador para os mercados globais, as três companhias de petróleo foram praticamente as únicas a registrar ganhos nesta quarta-feira (10): as ações preferenciais da Petrobras subiram 2,2%, as ordinárias (PETR3) avançaram 3%, enquanto a PRIO (PRIO3) ganhou 0,7% e a PetroReconcavo (RECV3) subiu 1,7%.

Embora as ações da Embraer (EMBR3) tenham apresentado um ganho de 0,89%, destacando-se como uma exceção entre as altas do Ibovespa, todos os outros papéis do índice fecharam em queda. Para não dizer que foi apenas uma jornada favorável para as petroleiras, a 3R (RRRP3) cedeu 0,47%. Fora do Ibovespa, as ações da Enauta (ENAT3) seguiram o padrão da maioria do setor, registrando um aumento de 1,91%.

Petroleiras: fusão e prévias operacionais

A grande notícia do dia foi o progresso no processo de fusão entre Enauta e 3R Petroleum. Segundo o CEO da Enauta, Décio Oddone, em declaração à Reuters, espera-se que o acordo seja finalizado até o final do primeiro semestre.

De acordo com análises de instituições financeiras como Bradesco BBI e Itaú BBA, a fusão será benéfica para ambas as empresas e resultará na criação de uma nova entidade que não será mais classificada como “small cap”.

Dados operacionais e Investor Day

Enquanto isso, tanto a PetroReconcavo quanto a PRIO divulgaram dados operacionais e mais informações para o mercado.

No caso da PetroReconcavo (RECV3), a divulgação do novo Relatório de Certificação de Reservas trouxe uma redução tanto na produção quanto no capital investido (Capex) para os anos iniciais. O desempenho operacional do primeiro trimestre de 2024 (1T24) também foi considerado mais fraco.

Segundo o Research da XP, “Essa mudança praticamente não alterou o valor presente dos fluxos de caixa em relação à certificação anterior. O foco na otimização de recursos foi destacado durante todo o Investor Day da companhia, enquanto a empresa também parece adotar uma visão cautelosa com relação a possíveis oportunidades de fusões e aquisições, preferindo aguardar oportunidades que atendam aos requisitos da empresa.”

O relatório também ressaltou a escalada mais gradual da produção, com deslocamento da curva de produção. A administração motivou a decisão com esforços por maior controle de custos, melhoria de eficiência e aproveitamento de novos avanços tecnológicos.

Dados mais fracos

A administração atribuiu os dados mais fracos divulgados nos últimos dois meses à interrupção temporária da produção no RN, bem como às chuvas mais intensas, que impactaram os números.

O Bank of America (BofA) destacou a abordagem cautelosa na redução do Capex. Na opinião do banco estrangeiro, a nova certificação parece ser conservadora e poderia ser superada em termos de produção.

Apesar disso, o BofA mantém a recomendação de compra para o nome, com expectativa de melhoria significativa nos lucros e a forte posição financeira da petrolífera.

Para a Genial, os dados fornecidos são considerados neutros, com deslocamento da curva de produção para o futuro. Por essa razão, a companhia é vista como tendo uma situação semelhante à da 3R Petroleum: demonstra ter valor ao longo do período produtivo, mas, no curto prazo, pode pressionar o fluxo de caixa com uma produção menor do que o esperado. A certificação também não seria suficiente para impulsionar uma potencial negociação entre a companhia e a 3R Petroleum.

PRIO

Por último, a PRIO divulgou seus dados operacionais, que não foram bem recebidos pelos analistas. No entanto, os dados de produção foram impactados por efeitos pontuais e espera-se uma melhora nas próximas divulgações. Os analistas afirmam que a tese da companhia permanece intacta apesar desses contratempos.

Essas divulgações ocorrem em meio a uma alta no preço da commodity, que nos últimos dias atingiu o patamar de US$ 90 pela primeira vez desde outubro (caso do Brent). De acordo com os analistas, as tendências de alta para o petróleo devem persistir, mantendo as petrolíferas no centro das atenções, seja por razões positivas ou negativas.

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Edição e Publicação; Celso Teixeira

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Diego Carvalho

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