A composição atual do Supremo Tribunal Federal (STF) reflete a influência significativa dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), sobretudo por meio das nomeações feitas pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Indicações de Dilma Rousseff
Dilma fez cinco indicações ao STF durante seus mandatos, quatro das quais permanecem na Corte até hoje: Luiz Fux (2011), Rosa Weber (2011), Luís Roberto Barroso (2013) e Edson Fachin (2015) CNN Brasil.
- Luiz Fux, indicado em março de 2011, aposentadoria compulsória prevista para 2028 Gazeta do Povo.
- Rosa Weber também foi nomeada em 2011 e ocupou cadeira até sua aposentadoria em setembro de 2023 Metrópoles.
- Luís Roberto Barroso, indicado em 2013, permanece ativo no tribunal, com aposentadoria programada para 2033 CNN Brasil.
- Edson Fachin, sabatinado em 2015 e aprovado após intensa votação, atua como ministro desde então Wikipédia
Indicações de Luiz Inácio Lula da Silva
Até o momento, Lula designou quatro ministros para o STF:
- Cármen Lúcia, indicada em 2006 durante seu primeiro mandato, com aposentadoria prevista para 2029.
- Dias Toffoli, nomeado em 2009, ex-Presidente do STF, com aposentadoria prevista para 2042.
- Cristiano Zanin, aprovado em junho de 2023 como substituto de Ricardo Lewandowski.
- Flávio Dino, atual ministro da Justiça, foi indicado em novembro de 2023 e aprovado pelo Senado em dezembro, ocupando a vaga deixada por Rosa Weber.
Com isso, os governos Lula e Dilma juntos já indicaram oito dos onze ministros atualmente em exercício no STF, consolidando uma clara predominância do PT no tribunal.
Contexto e Relevância
A dominância de nomeações petistas no STF reflete a influência expressiva desses governos sobre a mais alta corte brasileira. Esses ministros — partindo das indicações de Lula e Dilma — representam um legado institucional significativo do período que marca o maior número de nomeações de um mesmo partido desde a Constituição de 1988.