Super Bigode Volta à Tela da VTV: O Super-Herói de Maduro Ganha Novo Episódio em Meio à Crise com os EUA

‘Super Bigode’: Desenho Animado da TV Estatal
‘Super Bigode’: Desenho Animado da TV Estatal

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A televisão estatal venezuelana reacendeu um dos símbolos mais polêmicos do chavismo: Super Bigode, o desenho animado que transforma Nicolás Maduro em um super-herói invencível, está de volta com episódios inéditos em 2025.

Super Bigode por que ele voltou agora

Lançado originalmente em dezembro de 2021, Super Bigode é uma série de animação curta produzida pela Venezolana de Televisión (VTV) com claro objetivo propagandístico. O protagonista é uma versão caricata de Nicolás Maduro: capa vermelha, mão de ferro, bigode gigante e poderes que derrotam facilmente o “império ianque” e seus aliados.

O retorno da série coincide com o aumento da tensão entre Venezuela e Estados Unidos, especialmente após operações militares americanas no Caribe e denúncias de Caracas sobre “agressões imperialistas”. Analistas veem o desenho como ferramenta de mobilização popular em tempos de crise.

Novo episódio mostra Maduro de farda e espada na mão

No episódio mais recente, exibido em setembro de 2025, Super Bigode aparece com uniforme militar completo, empunhando uma espada flamejante e declarando: “A Venezuela não voltará a ser colônia de ninguém!”

Entre os vilões derrotados estão caricaturas de líderes estrangeiros e “traidores da pátria”. A animação termina com chamadas para o alistamento na milícia bolivariana e exaltação das Forças Armadas Nacional Bolivarianas (FANB).

Como o governo usa inteligência artificial na produção

Diferente dos primeiros episódios, a nova temporada utiliza inteligência artificial para acelerar a criação de roteiros e animações. Cada capítulo tem cerca de 3 minutos e é rapidamente compartilhado nas redes oficiais de Maduro, alcançando milhões de visualizações em poucas horas.

Nas redes sociais, o desenho virou alvo de memes e críticas ácidas. Usuários questionam: “Enquanto falta remédio e luz, o governo gasta com Super Bigode?”

Organizações de direitos humanos e especialistas em comunicação política classificam a série como propaganda autoritária direcionada especialmente ao público infantil e jovem, comparando-a a produções de regimes como Coreia do Norte e Cuba nos anos 70.

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