Terremoto no Afeganistão supera 1.400 mortes e agrava emergência humanitária

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Um violento terremoto de magnitude 6,0 sacudiu o leste do Afeganistão, especialmente as províncias de Kunar e Nangarhar, deixando um rastro de destruição, com mais de 1.400 vítimas fatais, milhares de feridos e aldeias inteiras soterradas.

Segundo o porta-voz do governo Talibã, Zabihullah Mujahid, os números oficiais já apontam para pelo menos 1.411 mortos e 3.124 feridos . O impacto foi intensificado pela madrugada, pegando a população desprevenida e dormindo.9

Colapso total nas regiões afetadas

A magnitude da tragédia aumenta com o isolamento das áreas atingidas. O tremor, com profundidade rasa e epicentro próximo às cidades, provocou deslizamentos que bloquearam estradas e dificultaram o acesso de equipes de resgate, que agora enfrentam uma verdadeira corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes.

Vilas inteiras foram reduzidas a escombros — muitas casas construídas com barro e madeira não resistiram ao abalo. Desesperados, moradores recorrem à escavação manual entre destroços, enquanto helicópteros tentam resgatar feridos.

A magnitude da destruição colocou o Talibã em situação delicada: já sem estrutura robusta e enfrentando cortes severos de ajuda internacional, o regime precisou formalmente solicitar socorro externo. Países como Irã, Paquistão e China responderam positivamente, oferecendo apoio emergencial. O Reino Unido canalizou fundos via entidades como a Cruz Vermelha, evitando relações diretas com o governo Talibã.

Organizações humanitárias lançaram alertas sobre o esgotamento dos estoques de água, alimentos e itens de higiene nas regiões mais afetadas — especialmente preocupante com a aproximação do inverno.

O retrato da devastação

A destruição foi especialmente intensa em áreas montanhosas de difícil acesso. Segundo a ONU, milhares de pessoas foram expostas ao tremor severo — algumas aldeias, como Wadir e Mazar-e-Dara, ficaram quase totalmente destruídas, com estimativas de que até 90% dos habitantes estejam mortos ou feridos.

Nos locais afetados, relatos emocionados falam de populações inteiras desabrigadas, hospitais lotados, comunicação interrompida e escolas em ruínas. O esgotamento dos recursos sanitários agrava o risco de surtos e epidemias, gerando urgência máxima por ajuda.

Uma nação frágil diante da tragédia

Este é o terceiro grande terremoto de impacto massivo desde a retomada do poder pelo Talibã, evidenciando a vulnerabilidade do país a desastres naturais. Associada a uma economia em colapso e escassez de ajuda externa, a situação do Afeganistão após esse tremor assume caráter de desastre humanitário total.

O desafio agora é evitar que a tragédia seja esquecida. Sem uma resposta ágil e com recursos, tantas vidas podem ser perdidas não só pelo tremor, mas sobretudo pela incapacidade de socorro.

O terremoto de magnitude 6 abalou fundo o Afeganistão, deixando mais de 1.400 mortos, milhares de feridos e aldeias inteiras destruídas. A combinação de terreno montanhoso, infraestrutura precária e escassez de ajuda agrava a catástrofe.

Em meio ao caos, o Talibã lançou um apelo desesperado por assistência internacional, que começou a chegar, embora ainda distante do necessário. O futuro da população dependente desse socorro é incerto — e se desenha na urgência de salvar vidas antes que o inverno e a falta de recursos compliquem ainda mais a sobrevivência.

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