Em um giro inesperado que pegou o mundo de surpresa, o presidente Donald Trump declarou que está disposto a conversar diretamente com Nicolás Maduro, mesmo com o maior grupo de ataque naval dos Estados Unidos posicionado a poucas centenas de quilômetros da costa venezuelana.
Podemos ter algumas conversas com Maduro, diz Trump
Durante rápida coletiva em West Palm Beach, na Flórida, Trump foi categórico
Eles gostariam de conversar. Veremos o que acontece.
A frase, aparentemente simples, acontece no momento de maior tensão militar entre Washington e Caracas desde o início do segundo mandato do republicano.
Porta-aviões USS Gerald R. Ford: a maior demonstração de força no Caribe em décadas
Atualmente, o USS Gerald R. Ford, o mais moderno porta-aviões do mundo, lidera um grupo com mais de 5.000 militares, caças F-35C, destroyers e um submarino nuclear. A presença foi reforçada após Trump classificar o Cartel de los Soles como organização terrorista e oferecer US$ 50 milhões pela cabeça de Maduro.
Nos últimos 60 dias, os EUA realizaram 21 operações aéreas e navais contra embarcações suspeitas de narcotráfico na região, deixando ao menos três mortos só no último fim de semana.
Maduro canta John Lennon e pede paz em ato público
Em resposta, Nicolás Maduro surpreendeu ao cantar Imagine durante evento em Miranda e declarou:
Quero paz com os Estados Unidos. Não queremos guerra.
O gesto, visto por analistas como tentativa de desescalada, acontece exatamente quando Trump abre a porta para negociação.
O que Trump realmente quer com essas conversas
Fontes próximas à Casa Branca indicam três possíveis objetivos:
- Controle efetivo sobre o petróleo venezuelano (maiores reservas comprovadas do planeta)
- Redução drástica do fluxo de migrantes e drogas para os EUA
- Garantia de que a Venezuela não se torne base de operações chinesa ou russa no continente
O que acontece se o diálogo fracassar
Um alto oficial do Pentágono, falando sob anonimato, afirmou que todas as opções continuam na mesa, incluindo ataques cirúrgicos a infraestrutura crítica venezuelana. Já Maduro mobiliza reservas e reforça a narrativa de invasão yankee para unir seu núcleo duro.
O tabuleiro está armado
Pela primeira vez em anos, Trump e Maduro podem sentar à mesma mesa – ou o Caribe pode ver o maior confronto militar do hemisfério desde as Malvinas.





