Em um momento de alta tensão geopolítica, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom contra Nicolás Maduro durante uma coletiva de imprensa em Mar-a-Lago. Marca uma nova fase na pressão americana sobre o regime venezuelano, envolvendo ações navais e apreensões de petróleo.
A Declaração Polêmica de Trump
Rodeado por autoridades como o secretário de Estado Marco Rubio e o de Defesa Pete Hegseth, Trump respondeu a perguntas sobre a campanha contra a Venezuela. Ele afirmou que seria inteligente se Maduro deixasse o poder, e lançou a ameaça direta:
Se ele jogar duro, será a última vez que ele poderá fazer isso.
A frase, traduzida como If he plays tough, it’ll be the last time he’s ever able to play tough, sugere possíveis consequências graves, incluindo mudança de regime.
Trump destacou a presença de uma armada enorme no Caribe, a maior já montada pelos EUA na região, e confirmou que os americanos pretendem ficar com o petróleo e os navios apreendidos. A campanha, iniciada com foco no combate ao narcotráfico, evoluiu para uma pressão econômica e militar mais ampla.
Pressão Americana
Os EUA intensificaram operações no Caribe, com a Guarda Costeira interceptando petroleiros carregados com óleo venezuelano. Essas ações visam cortar receitas do regime de Maduro, acusado por Washington de financiar narcoterrorismo e atividades criminosas. Recentemente, navios foram abordados e apreendidos, impactando o comércio de petróleo principal fonte de renda da Venezuela.
Reação de Maduro e Apoio Internacional
Nicolás Maduro rebateu rapidamente, chamando as ações americanas de pirataria e aconselhando Trump a focar em problemas internos dos EUA. Em discurso televisionado, o líder venezuelano defendeu a soberania do país e alertou para impactos globais no mercado de energia.
Essa escalada afeta não só a América Latina, mas o equilíbrio energético mundial. Com a Venezuela dependendo quase totalmente das exportações de petróleo, as apreensões podem desestabilizar preços globais e rotas comerciais. Observadores internacionais temem um confronto armado no Caribe, especialmente com a Marinha venezuelana escoltando alguns navios.






