Artefatos perdidos
Recentemente, os detectores de metal têm sido cruciais na descoberta de artefatos e tesouros enterrados no subsolo há séculos, como foi o caso de Penny. Ao perceber sua descoberta, ele prontamente contatou as autoridades responsáveis por identificar achados arqueológicos feitos pelo público.
Edward Caswell, encarregado de documentar descobertas em Oxfordshire para um serviço ligado ao Museu Britânico, descreveu a descoberta como “mais uma peça do quebra-cabeça que pode iluminar nossa herança compartilhada”. Ele alertou para a necessidade de mais análises, mas especialistas confirmaram que a espada se assemelhava a outras da mesma época.
Segundo Jane Kershaw, professora de arqueologia na Universidade de Oxford, aproximadamente 70 espadas semelhantes foram descobertas na Grã-Bretanha. Ela relatou ao The New York Times: “Encontramos armas vikings, incluindo espadas, depositadas em rios na Inglaterra”.
Embora a espada encontrada por Penny possa ter sido perdida por acidente, é sabido que tais armas eram frequentemente jogadas intencionalmente em cursos d’água como parte de rituais.
“Acreditava-se que os rios eram portais para outros mundos, onde deuses e outras criaturas ou espíritos poderiam residir”, explicou a professora. Ela destacou que os arqueólogos interpretam esses rituais como um apelo viking por proteção ou sorte, possivelmente em preparação para a batalha.