EUA cancelam visto de ex-ministro do TSE que declarou Bolsonaro inelegível

ex-ministro do TSE
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O governo dos Estados Unidos cancelou o visto de entrada do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ex-corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves. A decisão foi divulgada pela Reuters nesta segunda-feira (15).

Quem é Benedito Gonçalves e por que ele é alvo da medida

Benedito Gonçalves foi o relator das ações no TSE que levaram à inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral.

As decisões relatadas por Gonçalves resultaram na suspensão dos direitos políticos de Bolsonaro, impedindo-o de disputar eleições até 2030.

Outros brasileiros também tiveram vistos revogados

Além de Benedito Gonçalves, outros nomes ligados ao Judiciário e à política brasileira tiveram vistos de entrada nos EUA cancelados:

  • José Levi, ex-procurador-geral da República;
  • Airton Vieira, juiz auxiliar do STF;
  • Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor do TSE;
  • Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, assessor judicial.

O Departamento de Estado dos EUA, responsável pela emissão de vistos, não divulgou os motivos da medida e informou que não comenta casos individuais.

Ministro de Lula também perdeu visto

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, integrante do governo Lula, também teve seu visto americano cancelado.

Em nota publicada no X (antigo Twitter), Messias criticou duramente a decisão:

“Diante desta agressão injusta, reafirmo meu integral compromisso com a independência constitucional do nosso Sistema de Justiça e recebo sem receios a medida especificamente contra mim dirigida.”

O ministro classificou a medida como parte de um “conjunto de ações unilaterais”, que, segundo ele, são incompatíveis com as relações diplomáticas históricas entre Brasil e Estados Unidos.

Críticas à postura dos EUA

Messias afirmou que as sanções impostas por Washington “agravam um desarrazoado conjunto de ações unilaterais”, rompendo com os 200 anos de relações diplomáticas e econômicas pacíficas entre os dois países.

Ele finalizou destacando que continuará exercendo suas funções como ministro da AGU “em nome do povo brasileiro”.

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