GOVERNO DO PARANÁ SANCIONA LEI QUE PREVÊ AUXÍLIO DE ATÉ R$ 50 MIL PARA FAMÍLIAS AFETADAS PELO TORNADO

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Tragédia em Rio Bonito do Iguaçu deixa rastro de destruição e mobiliza ações emergenciais do Estado

GOVERNO DO PARANÁ SANCIONA LEI : O estado do Paraná viveu uma das semanas mais difíceis de sua história recente. Na sexta-feira, 7 de novembro de 2025, um tornado de proporções devastadoras atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do estado, deixando um cenário de destruição quase total. O fenômeno climático surpreendeu meteorologistas e moradores pela força dos ventos, que chegaram a 250 km/h, derrubando casas, comércios, prédios públicos e arrancando árvores pela raiz.

De acordo com os levantamentos oficiais da Defesa Civil, mais de 90% da cidade foi destruída, incluindo áreas residenciais e rurais. Ao menos seis pessoas morreram, sendo cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava, cidade vizinha também afetada pelo fenômeno. Além das vítimas fatais, centenas ficaram feridas — algumas em estado grave — e mais de mil moradores ficaram desalojados ou desabrigados.

A força do tornado foi tamanha que deixou ruas irreconhecíveis, postes retorcidos e veículos arremessados a dezenas de metros de distância. As escolas, postos de saúde e a própria sede da prefeitura sofreram danos estruturais. A rede elétrica colapsou por completo, e o abastecimento de água foi interrompido por dias.


Cidades mais afetadas pela tragédia

Embora o foco da destruição tenha sido Rio Bonito do Iguaçu, outras regiões próximas também registraram prejuízos significativos. Guarapuava, uma das maiores cidades da região, relatou destelhamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia.

Municípios vizinhos como Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras e Pinhão sentiram os efeitos do mesmo sistema de instabilidade atmosférica, que provocou rajadas de vento e granizo em larga escala. Agricultores locais também contabilizam perdas de plantações inteiras, especialmente de milho e soja, o que agrava o impacto econômico da catástrofe.

O governo estadual decretou estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, medida que permite acelerar repasses de recursos e contratações emergenciais para reconstrução da cidade e atendimento das famílias afetadas.


O auxílio do governo: até R$ 50 mil por família

Diante da devastação, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou neste domingo (9) uma lei que cria um auxílio financeiro de até R$ 50 mil para cada família que perdeu total ou parcialmente a moradia durante o tornado.

O benefício será viabilizado por meio do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap), que foi alterado para permitir repasses diretos às famílias — uma medida inédita até então. Antes, os recursos só podiam ser enviados para as prefeituras e não diretamente às vítimas.

O valor total do pacote emergencial é de R$ 53 milhões, sendo R$ 50 milhões do governo estadual e R$ 3 milhões provenientes da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), que aprovou a proposta em regime de urgência.

Segundo o governo, o objetivo é “garantir uma reconstrução rápida, segura e humana” das moradias, sem burocracia excessiva. Os critérios de elegibilidade e o calendário de pagamento serão definidos por decreto nos próximos dias, com prioridade para famílias em situação de vulnerabilidade social.


Mobilização estadual e federal

Após o desastre, o governador Ratinho Junior esteve pessoalmente em Rio Bonito do Iguaçu para acompanhar os trabalhos de resgate e reconstrução. Ele destacou o empenho das equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Copel, Sanepar e de voluntários de todo o estado.

O governo federal também reconheceu oficialmente o estado de calamidade pública, permitindo o envio de recursos e reforços da Força Nacional. O INSS anunciou a antecipação do pagamento de benefícios previdenciários para moradores da região afetada, medida que deve aliviar as dificuldades financeiras imediatas.

Além disso, engenheiros da Cohapar e do CREA-PR foram enviados para avaliar os imóveis destruídos e definir se poderão ser reconstruídos ou se precisarão ser totalmente demolidos. Cerca de 200 técnicos estão atuando no levantamento estrutural das áreas mais atingidas.


A solidariedade dos paranaenses

A tragédia mobilizou uma grande onda de solidariedade em todo o estado. Prefeituras de diferentes cidades, empresas, igrejas e instituições de ensino organizaram campanhas de arrecadação de roupas, alimentos, colchões e materiais de construção.

O governo do Paraná montou um posto central de arrecadação em Curitiba, de onde os donativos são enviados diariamente para o município devastado. O Exército Brasileiro também disponibilizou caminhões e efetivo para auxiliar no transporte e distribuição dos materiais.

Nas redes sociais, moradores de todas as regiões do estado se mobilizaram para ajudar, e diversos artistas locais promoveram lives beneficentes em prol das vítimas.


O desafio da reconstrução

Apesar das ações emergenciais, o caminho para a normalidade ainda será longo. Especialistas estimam que a reconstrução completa da cidade pode levar meses. Além das moradias, será necessário reconstruir escolas, postos de saúde, pontes, praças e outras estruturas públicas.

Outro ponto de atenção é o apoio psicológico às famílias. O trauma causado pelo evento extremo afetou profundamente a população local, que agora lida com perdas materiais e emocionais. A Secretaria Estadual de Saúde enviou equipes de psicólogos e assistentes sociais para prestar atendimento às vítimas.

O governo também discute com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional a possibilidade de criar um programa permanente de prevenção e resposta a desastres naturais, com foco em municípios mais vulneráveis a eventos climáticos extremos.


Auxílio às famílias atingidas pelo tornado

A sanção da lei que garante até R$ 50 mil em auxílio às famílias atingidas pelo tornado representa uma medida concreta de esperança em meio à tragédia que abalou o Paraná. A rapidez na aprovação da proposta e a mobilização conjunta do governo estadual, federal e da sociedade civil mostram que, diante da adversidade, a solidariedade paranaense se sobressai.

No entanto, o desafio vai além da reconstrução física das cidades: será preciso reconstruir também a vida, o equilíbrio e a confiança de uma população que, em poucas horas, viu tudo o que construiu ser levado pelo vento. O Paraná agora une forças — governo e povo — para transformar a destruição em recomeço.

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