‘Guerra vai continuar depois do cessar-fogo’, diz Netanyahu sobre acordo com Hamas

Benjamin Nertanyahu classifica retorno dos reféns do Hamas como uma missão sagrada

Premiê israelense disse que trégua vai servir para Forças de Defesa se prepararem para reinício da guerra

O primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, falou, nesta quarta-feira, 22, sobre o acordo com o Hamas para a libertação de 50 reféns em torca de 150 presos palestinos e um cessar-fogo de quatro dias, contudo, adiantou que após o final do pacto, seu país vai continuar realizando operações na Faixa de Gaza.

“Estamos em guerra e continuaremos a guerra até alcançarmos todos os nossos objetivos: eliminar o Hamas, devolver todos os reféns e desaparecidos e garantir que não haverá ameaça a Israel em Gaza”, disse Netanyahu à imprensa, onde também comentou sobre a situação dos reféns e reforçou a necessidade e obrigação de Israel de resgatar todos que estão na região. Segundo ele, os sequestradores ameaçam as pessoas com uma faca na garganta. “Não descansaremos até que todos retornem.

A guerra tem etapas e o retorno dos reféns terá etapas”, acrescentou o primeiro-ministro israelense, que classificou a ação como uma ‘missão sagrada’.

Ele também observou que um cessar-fogo tornará mais fácil para o exército continuar a guerra. “Usaremos a trégua de vários dias para no preparamos para o reinício da guerra”, disse Netanyahu.

“Todas as nossas forças estarão protegidas durante a pausa e a recolha de informações continuará”, afirma.  Israel estima que pelo menos 240 israelenses estejam detidos pelo Hamas após um ataque de 7 de outubro. De então, Israel lançou incessantes ataques aéreos e terrestres na Faixa de Gaza após o ataque do Hamas, matando mais de 14.128 palestinos, incluindo 5.840 crianças e 3.920 palestinos.

Mulheres, de acordo com as autoridades de saúde do enclave. Milhares de edifícios, incluindo hospitais, mesquitas e igrejas, também foram danificados ou destruídos nos ataques aéreos e terrestres de Israel ao enclave sitiado.

O número de mortos israelenses, entretanto, é de cerca de 1.200, segundo dados oficiais. Em relação a situação da Faixa de Gaza, o premiê destacou que as Forças de Defesa israelenses “restaurarão a segurança tanto no sul como no norte”.

*Com informações da Reuters

Edição e publicação;

Celso Teixeira

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