A taxa crescente de pobreza é um dos maiores desafios do político ultraliberal
Javier Milei assumirá a Presidência da Argentina no domingo (10), enfrentando um país imerso em uma crise econômica aguda e desafiadora. Com uma abordagem ultraliberal, Milei encara a tarefa monumental de encontrar soluções para retirar o país dessa situação.
Após a vitória sobre o Peronista Sérgio Massa, Milei desceu do palanque e começou a formar seu governo de maneira pragmática. Buscando apoio político, ele nomeou figuras alinhadas à direita conservadora para os principais cargos, que desempenharam um papel crucial em sua vitória no segundo turno.
Luís Caputo, ex-integrante da equipe do ex-presidente Maurício Macri, assumirá o cargo de ministro da Economia. Patrícia Bullrich, candidata derrotada, reassumirá o Ministério da Segurança, enquanto seu vice, Luís Petri, liderará o Ministério da Defesa. A polêmica ficou com a nomeação de Rodolfo Barra como procurador da Fazenda, visto que ele teve que se desculpar por seu passado ligado a um grupo de jovens nazistas.
As expectativas em relação ao novo governo são elevadas. Uma pesquisa da Universidade Católica da Argentina revelou que a taxa de pobreza no país voltou a crescer, tendo atingido quase 45% da população. O impacto é mais acentuado entre crianças e adolescentes, com mais de 60% das pessoas nessa faixa vivendo abaixo da linha da pobreza.
A cerimônia de posse não terá a presença do presidente Lula, que recusou o convite de Milei. O Brasil será oficialmente representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Por outro lado, ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de parlamentares, vai participar do evento.
Os presidentes de Uruguai, Paraguai e Equador também estarão presentes. Representantes de alto nível de Estados Unidos, de Israel e da Grã-Bretanha igualmente marcarão presença.
Edição e Publicação; Celso Teixeira
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Fonte: R7