Militantes Pró-Maduro Podem Ser Treinados por Indígenas 

Militantes Pró-Maduro Podem Ser Treinados por Indígenas para Usar Flechas com Veneno
Militantes Pró-Maduro Podem Ser Treinados por Indígenas para Usar Flechas com Veneno

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A crise política na Venezuela ganhou um novo elemento polêmico após declarações de Diosdado Cabello, um dos principais líderes do chavismo. Ele sugeriu que militantes pró-Maduro poderiam receber treinamento de comunidades indígenas para utilizar flechas envenenadas com curare, um tradicional veneno vegetal usado há séculos por diferentes povos amazônicos.


Expansão das milícias indígenas

Nos últimos meses, o governo de Nicolás Maduro tem reforçado a criação da chamada Milícia Indígena Bolivariana, formada por membros de diversas etnias venezuelanas. Segundo o discurso oficial, essa força tem o objetivo de “defender o território de ameaças internas e externas”.

Em um pronunciamento recente, Cabello destacou que povos indígenas dominam técnicas ancestrais que poderiam ser compartilhadas com simpatizantes do governo, incluindo o uso tradicional de flechas preparadas com curare.


O que é o curare e por que ele chamou atenção

O curare é um composto vegetal preparado a partir de diversas plantas amazônicas. Historicamente, ele foi utilizado por povos indígenas para caça, devido ao seu potente efeito paralisante.

O veneno age rapidamente, provocando paralisia muscular progressiva, podendo afetar inclusive o sistema respiratório. Por isso, o tema despertou preocupação, especialmente porque sua menção aparece dentro de um contexto militar e político.

No uso militar do curare seria mais simbólico do que prático, já que armas modernas ultrapassam amplamente a eficácia de flechas tradicionais.


Retórica política ou preparação real

O caráter retórico, reforçando a narrativa de resistência do chavismo. A ideia de milícias indígenas com armas tradicionais serve para construir uma imagem de defesa “do povo pelo povo”, reforçando o discurso anti-imperialista que Maduro e Cabello utilizam com frequência.

Ainda assim, a expansão das milícias bolivarianas é um movimento concreto. O próprio Maduro afirmou recentemente que deseja formar brigadas internacionalistas indígenas capazes de atuar em defesa da Venezuela em caso de conflito.


Impactos e repercussões internacionais

Os civis sejam treinados com técnicas indígenas para uso de venenos reforça a sensação de instabilidade na região. Países fronteiriços acompanham o cenário com atenção, enquanto analistas destacam que a militarização de grupos civis pode aumentar tensões internas e aprofundar a polarização venezuelana.

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