Moradores do condomínio Total Ville, em Santa Maria (DF), têm manifestado insatisfação com os reajustes nas taxas condominiais e com a política de “inadimplência zero” adotada pela administração. A medida tem gerado questionamentos sobre a transparência das contas e aumentado o desconforto entre os condôminos.
Segundo relatos, os síndicos aplicam aumentos considerados acima da inflação, justificando os reajustes com custos de manutenção, segurança e serviços terceirizados. No entanto, moradores afirmam que não recebem explicações claras sobre a destinação dos valores.
“Não somos contra pagar o que é devido, mas queremos transparência. O boleto aumenta todo mês e não vemos melhorias que justifiquem esses custos”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.
Outro ponto de insatisfação é a rigidez na cobrança. Pequenos atrasos já resultam em notificações, multas e juros. Especialistas em direito condominial alertam que, embora a lei permita sanções contra inadimplentes, a prática pode ser interpretada como excessivamente coercitiva.
Advogados recomendam que os moradores participem das assembleias, solicitem acesso às planilhas de despesas e, se necessário, busquem apoio jurídico para contestar cobranças.
O caso do Total Ville reflete uma realidade presente em diversos condomínios do Distrito Federal: o desafio de equilibrar as finanças do empreendimento sem comprometer a capacidade de pagamento das famílias.
Respostas de 3
Sem sombra de dúvidas é algo que devemos questionar, esses aumentos precisam ser claros e mais ainda justificáveis.
Melhor matéria sua parabéns
Obrigadaaa ❤️