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Os argentinos não demonstram preocupação com as opiniões de Lula, afirma Bullrich.

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Em entrevista ao jornal “O Globo”, Patrícia Bullrich, ex-candidata à Presidência da Argentina, que obteve 23,83% dos votos e ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição, declarou seu apoio a Javier Milei no segundo turno. Ela afirmou que as pessoas em seu país não estão preocupadas com a opinião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o pleito.

Bullrich destacou que, embora Lula possa expressar sua visão sobre a eleição argentina, ele terá que estabelecer relações com o vencedor do pleito. Afirmou que a Argentina e o Brasil mantêm uma relação que transcende suas ideologias, destacando experiências similares do passado.

O petista Lula já se pronunciou várias vezes sobre a eleição, demonstrando simpatia pelo candidato governista Sergio Massa (Unión por la Patria), embora não tenha oficialmente declarado sua posição. Além disso, marqueteiros vinculados ao PT, partido do presidente brasileiro, integram a campanha do candidato peronista. A decisão do pleito está marcada para 19 de novembro.

Durante a transmissão ao vivo "Conversa com o Presidente", o comentário de Lula foi interpretado como uma possível referência indireta ao candidato libertário Javier Milei (La Libertad Avanza)
Patrícia Bullrich (foto) recebeu 23,83% dos votos e ficou em 3º lugar no 1º turno da eleição argentina; ela declarou apoio a Javier Milei no 2º turno.

Bullrich ressaltou que a relação entre Argentina e Brasil vai além das questões ideológicas e destacou que ambos os países já enfrentaram situações similares no passado, referindo-se a experiências anteriores.

A ex-candidata afirmou que, apesar das manifestações de Lula sobre a eleição argentina, o importante será estabelecer laços com o vencedor do pleito, sublinhando a necessidade de manter uma cooperação bilateral sólida, independentemente das posições políticas.

Lula expressou sua simpatia por Sergio Massa, candidato governista da coalizão Unión por la Patria, embora ainda não tenha formalmente declarado seu apoio. A presença de marqueteiros ligados ao PT na campanha do candidato peronista também foi mencionada, destacando as ligações entre os dois países durante o processo eleitoral argentino.

Com a decisão do segundo turno marcada para 19 de novembro, as declarações de Bullrich evidenciam a importância das relações diplomáticas entre Argentina e Brasil, independentemente das preferências políticas individuais.

Em uma declaração recente, fornecida na terça-feira (14 de novembro), Lula expressou a opinião de que os argentinos necessitam de um presidente que demonstre apreço pela democracia, respeite as instituições, tenha afinidade com o Mercosul e valorize a integração na América do Sul.

Durante a transmissão ao vivo “Conversa com o Presidente”, o comentário de Lula foi interpretado como uma possível referência indireta ao candidato libertário Javier Milei (La Libertad Avanza). Milei havia anteriormente rotulado Lula como “corrupto” e recusou a possibilidade de se reunir com ele caso seja eleito.

Lula, ao mesmo tempo, enfatizou o princípio da soberania do povo argentino para escolher seu presidente, mas instou os eleitores a considerarem cuidadosamente o impacto dessa decisão no futuro da América do Sul. Ele pediu aos argentinos que, ao votarem, ponderassem sobre o tipo de continente sul-americano que desejam construir.

APOIO A MILEI PARA O 2° TURNO

Após os resultados do primeiro turno, Patrícia Bullrich anunciou seu apoio a Javier Milei, o deputado de direita que disputará o segundo turno das eleições presidenciais argentinas com o peronista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Após os resultados do primeiro turno bullrich declarou apoio a Milei

Após os resultados do primeiro turno, Patrícia Bullrich anunciou seu apoio a Javier Milei, o deputado de direita que disputará o segundo turno das eleições presidenciais argentinas com o peronista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.

Durante o anúncio de sua aliança, Bullrich declarou: “A urgência nos desafia a não permanecermos neutros diante do perigo da continuidade do kirchnerismo com Sergio Massa”. Ela destacou que a vitória de Massa implicaria em uma nova fase histórica sob o domínio do que ela chamou de “populismo corrupto”, prevendo um declínio final.

Indagada sobre essa declaração, Bullrich afirmou ao O Globo que não foi difícil decidir apoiar Milei. Ela mencionou uma boa relação inicial com Milei durante a campanha, ressaltando que, apesar de algumas críticas posteriores à abordagem agressiva de Milei após as primárias, as diferenças não eram tão significativas. Bullrich e seus aliados, incluindo o ex-presidente argentino Mauricio Macri, perceberam Massa como o principal adversário em sua campanha.

Fonte: Poder360

Edição e Publicação: Celso Teixeira

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Diego Carvalho

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