A Santidade reconheceu que a renúncia “é uma possibilidade aberta”, embora tenha assegurado que a ideia não está em seus pensamentos no momento
O papa Francisco, durante uma rara declaração pública fora do púlpito cerimonial do Vaticano, cogitou a possibilidade de renunciar à liderança da Igreja Católica.(Foto: Gabriel Andrés Trujillo Escobedo/Reprodução)
Em uma incomum declaração fora do ambiente cerimonial do Vaticano, o Papa Francisco ponderou a possibilidade de abdicar da liderança da Igreja Católica. Durante sua participação no programa italiano “Che Tempo Che Fa”, veiculado no domingo (14), Sua Santidade admitiu que a renúncia “é uma opção em aberto”, embora tenha assegurado que, no momento, essa ideia não está ocupando seus pensamentos.
O Papa Francisco afirmou: “Não é uma reflexão, nem uma inquietação, nem um anseio, mas uma possibilidade disponível para todos os papas. No entanto, no momento, não ocupa o cerne dos meus pensamentos. Enquanto mantiver a vontade de servir, permanecerei”.
Com 87 anos de idade, o Papa Francisco vivenciou um ano movimentado em 2023, marcando uma década à frente da liderança da Igreja Católica. Durante esse período, o pontífice participou de um sínodo, empreendeu cinco viagens ao longo do ano e enfrentou desafios relacionados à sua saúde.
Ao ser questionado sobre como estava se sentindo, o papa respondeu com bom humor: “ainda estou vivo”.
O Papa Francisco, originalmente batizado como Jorge Mario Bergoglio, viu a luz do dia em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Descendente de imigrantes italianos, ele recebeu a ordenação como sacerdote jesuíta em 1969. Em 1998, ascendeu ao cargo de arcebispo de Buenos Aires e, posteriormente, em 2001, foi elevado à posição de cardeal pelo Papa João Paulo II.
Renúncia papal
O Papa Bento XVI justificou sua decisão, alegando falta de força física e mental para continuar liderando a Igreja Católica. Após se tornar papa emérito, dedicou-se à vida contemplativa em um mosteiro dentro do Vaticano até seu falecimento em 31 de dezembro de 2022.
No entanto, a perspectiva expressa pelo Papa Francisco parece distinta, conforme ele destacou que enquanto se sentir capaz e disposto a servir, permanecerá em suas funções.
Fonte : DiáriodoPoder
Edição e Publicação; Celso Teixeira
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