Após de mais de 12 horas de sabatina o nome de Flávio Dino é aprovado para ocupar a cadeira deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal.
Em uma das mais polêmicas votações dos últimos anos o controverso ministro da justiça de Lula foi aprovado pelos senadores para ocupar a vaga de ministro na mais alta corte do país.
O agora ex-mnistro de Lula se envolveu em diversas poêmicas ao longo de sua estada no minsitério da justiça, e era considerado pela oposição um nome enviezado para a Corte Suprema, mas não foi esse o entendimento dos Senadores. Seu nome foi aprovado por 16 votos de diferença nos 81 possíveis.
Cena surpreendente entre figuras críticas um do outro chama atenção em comissão
Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (13), um fato inesperado surpreendeu os presentes: os senadores Sergio Moro (Podemos-ES) e o ministro da Justiça Flávio Dino foram vistos se cumprimentando com um abraço e compartilhando risadas. A peculiaridade da situação se deve ao fato de ambos serem conhecidos por suas críticas mútuas.
A atitude de se dirigir à mesa da comissão e cumprimentar Dino partiu do senador Moro.
Segundo informações apuradas pela CNN, durante o encontro, Dino aproveitou para questionar, em tom jocoso, o voto de Moro ao seu ouvido. O ex-juiz federal apenas riu em resposta, sem dar uma declaração direta.
Em um momento posterior, durante a sabatina, Moro comentou sobre a repercussão das fotos e esclareceu sua interpretação sobre o ocorrido, considerando-o um gesto de civilidade em um cenário marcado por discordâncias políticas.
“Vossa excelência me fez uma pergunta, eu achei engraçado e ri. Tiraram várias fotos, já está se espalhando, como se isso representasse minha posição. Sempre deixei claro: tenho divergências com o atual governo, e vossa excelência faz parte dele, tenho profundas divergências. Tenho sido um crítico, inclusive, da gestão de vossa excelência. No entanto, não perco a civilidade, acredito que este país necessita disso para diminuir a polarização”, declarou Moro durante a sessão.