Aos 47 anos, parlamentar do Amapá assume o comando do Senado pela segunda vez na história
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito presidente do Senado para os próximos dois anos. Ele era franco favorito. Será a segunda vez que Alcolumbre ocupará o cargo – ele foi presidente da Casa de 2019 a 2021, no início do governo de Jair Bolsonaro.
Os adversários de Alcolumbre foram os senadores Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). Alcolumbre teve 73 votos, enquanto Pontes e Girão tiveram 4 votos cada.
Alcolumbre tem bom trânsito com a direita e com a esquerda e, nos últimos anos, durante a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado, na presidência do Senado, foi responsável por boa parte das negociações envolvendo emendas parlamentares e cargos.
São atribuídas a ele, por exemplo, indicações nos ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a de Juscelino Filho, na pasta das Comunicações, e a de Waldez Góes, à frente da Integração Nacional.
Natural de Macapá, capital do Amapá, o parlamentar tem 47 anos e está em seu segundo mandato como senador. Ele chegou ao Senado em 2015, com 131 mil votos. Foi reeleito em 2022, com os votos de 196 mil eleitores. Nos últimos dois anos, foi presidente da CCJ (Comissão de Consituição e Justiça) da Casa.

Senador de segundo mandato – foi eleito pela primeira vez em 2014 -, Alcolumbre, de 47 anos, está na política em cargos públicos desde 2001, quando tomou posse como vereador de Macapá, capital do Amapá. À época, tinha 23 anos e era filiado ao PDT. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo mesmo partido. Trocou de sigla em 2006, quando migrou para o PFL, que mudou de nome para DEM em 2007 e depois se fundiu com o PSL para formar o União Brasil, legenda à qual está filiado até hoje.
O senador amapaense é muito cordial com seus pares e conquistou nos últimos anos o espaço de protagonista nas negociações da Casa Alta do Congresso com quem quer que esteja no Palácio do Planalto. No governo de Jair Bolsonaro, estabeleceu uma aproximação da Casa com o então presidente. Sua eleição, em grande parte, é atribuída aos apoiadores do presidente Bolsonaro, que impulsionaram, em 2019, o discurso de voto aberto na disputa como forma de enfraquecer Renan Calheiros (MDB-AL), adversário de Alcolumbre naquela eleição.
Atualização: Celso Teixeira
01/02/2025
FONTE: Infomoney
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