São Paulo – O estado de São Paulo soma 60.337 casos confirmados de dengue em 2024, de acordo com o painel de monitoramento da doença da Secretaria da Saúde. Na ‘fila’ de confirmação, há pelo menos 45.393 casos em investigação. Até o momento, 15 pessoas morreram após infecção pelo vírus da dengue; outros 29 óbitos estão sendo analisados.
Segundo a pasta, apenas dois mortos viviam na região metropolitana da capital paulista. Os demais viviam no interior.
No interior, o Vale do Paraíba concentra o maior número de mortes até o momento, com dois casos em Taubaté, dois em Pindamonhangaba e um em Tremembé. As demais vítimas se espalham por outras regiões, com duas mortes nas cidades de Bebedouro, Marília e Pederneiras, e uma nos municípios de Bauru e Registro.
A idade das vítimas é outro fator que chama a atenção: 13 dos 15 mortos tinham mais de 70 anos.
Sintomas da dengue
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:
- Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
- Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
- Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
- Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
- Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
- Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
Tratamento
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:
- Hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
- Uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
- Repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
Acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado; - Evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.
Prevenção da dengue
Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. Medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, telas em janelas e portas, além da conscientização da população sobre a importância dessas práticas, são enfatizadas pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Metrópoles
Edição e Publicação; Celso Teixeira
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