O Sindicato dos Leiloeiros do Estado de São Paulo recentemente emitiu um comunicado solicitando a retomada dos leilões de veículos provenientes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
De acordo com o sindicato, o governo atual suspendeu de forma arbitrária os leilões que já estavam em andamento, alegando a necessidade de revisão de critérios e ajustes, sem uma comunicação prévia com todos os envolvidos no processo. A suspensão temporária ocorreu em setembro do ano passado com o objetivo de implementar medidas para aumentar a transparência, segurança e boas práticas nos leilões.
Os leiloeiros destacam que o processo de apreensão de veículos envolve uma extensa cadeia de prestadores de serviços, incluindo autoridades policiais, guinchos, pátios de apreensão, despachantes, preparadores de leilões, avaliadores, vistoriadores, comerciantes de veículos, empresas de desmonte e reciclagem.
Segundo a categoria, a paralisação dos leilões resulta em prejuízos para a sociedade, afetando a segurança no trânsito, a saúde pública, a economia das empresas envolvidas e a arrecadação de tributos para os estados e municípios.
O comunicado ressalta que os custos operacionais dos leilões são suportados pelos Profissionais Leiloeiros Públicos Oficiais, sem ônus para o Estado.
O sindicato conclui afirmando que não é aceitável deixar os trabalhadores desamparados e insta o governador de São Paulo a cobrar soluções rápidas e eficazes do Detran/SP.
Em resposta, o Detran-SP destaca que a suspensão dos leilões ocorreu devido a ilegalidades e fraudes que prejudicavam os cidadãos e os cofres públicos. O órgão afirma que novas regras foram publicadas em novembro de 2023, convocando os leiloeiros a apresentarem documentação para a retomada dos leilões. Entretanto, apenas sete dos 46 lotes suspensos cumpriram todos os requisitos até o momento.
O Detran-SP também menciona a implementação de um novo sistema para regular e monitorar os serviços oferecidos pelos pátios aos motoristas, assegurando um processo transparente, íntegro, auditável e eficiente, protegendo os direitos dos cidadãos.
Fonte: InfoMoney
Edição e Publicação; Celso Teixeira
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