Sobrecarga global: superbactérias podem matar mais que o câncer até 2050, alerta reportagem

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Por Redação Saúde | Atualizado em 10 de novembro de 2025

Uma nova reportagem, exibida no programa de televisão “Domingo Espetacular”, revela que as superbactérias resistentes a antibióticos estão se espalhando rapidamente e representam uma ameaça crescente à saúde global — ao ponto de poder provocar mais mortes que o câncer até 2050. Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de centros de controle de infecções advertiram que a falha em conter essas infecções pode desencadear uma crise sanitária de magnitude inédita.

Por que as superbactérias estão se espalhando?

As bactérias se tornaram “super” quando desenvolveram resistência aos antimicrobianos, dificultando o tratamento de infecções antes facilmente curáveis. Entre os fatores que aceleram esse processo, destacam-se: o uso indiscriminado de antibióticos na medicina humana e veterinária, a falta de saneamento adequado e a globalização, que facilita a circulação de cepas resistentes entre países.

Impacto global e números alarmantes

Segundo estimativas, se nada for feito, as infecções causadas por bactérias multirresistentes poderão provocar até “10 milhões de mortes por ano” até 2050 — ultrapassando as estimativas atuais para muitos tipos de câncer. Em países com sistemas de saúde mais frágeis, o risco é ainda maior.

Como isso afeta o Brasil?

No Brasil, hospitais relatam aumento de casos de infecções hospitalares difíceis de tratar, além de surtos em comunidades com acesso limitado a cuidados médicos. Especialistas apontam que a falta de diagnóstico rápido e de antimicrobianos adequados agrava a situação.

Medidas urgentes que podem reverter esse cenário

Para evitar que as superbactérias se tornem a próxima pandemia oculta, especialistas recomendam:

  • Fortalecer a vigilância e diagnóstico precoce de bactérias resistentes;
  • Restringir o uso de antibióticos apenas quando comprovadamente necessários;
  • Melhorar saneamento básico e acesso a água potável;
  • Aumentar investimentos em pesquisa de novos antimicrobianos;
  • Promover campanhas de conscientização sobre higiene e uso correto de medicamentos.

O que você pode fazer em casa?

Para reduzir o risco pessoal, fique atento aos seguintes hábitos: lavar bem as mãos, evitar uso indiscriminado de antibióticos, buscar atendimento médico ao primeiro sinal de infecção e seguir as orientações profissionais até o fim do tratamento.

Fonte: Domingo Espetacular (RecordTV) / Organização Mundial da Saúde

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