Por Redação Política | Atualizado em 11 de novembro de 2025
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta terça-feira (11) o julgamento dos réus do chamado “núcleo 3” da Trama Golpista de 2022, que tinham por objetivo manter o Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota eleitoral. Entre os acusados estão nove militares do Exército e um policial federal, apontados como participantes de operações para monitorar o próprio ministro e autoridades eleitas como o Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Plano de monitoramento e intenção de golpe
Segundo o relatório lido por Moraes, as ações de monitoramento começaram em novembro de 2022 e integram a chamada “Operação Copa 2022”, derivada do plano “Punhal Verde e Amarelo”. O relator destacou que os documentos coletados pela Polícia Federal revelam que o plano ia além da teoria e já estava em execução.
Crimes imputados aos réus do núcleo 3
Os acusados respondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e grave ameaça, entre outros. A acusação afirma que o grupo também pressionou comandantes das Forças Armadas para aderir ao plano golpista.
Próximas etapas do julgamento
Nesta terça-feira será feita a leitura do relatório e as sustentações orais iniciais. A corte reservou sessões para os dias 12, 18 e 19 de novembro para continuar a análise do caso. O colegiado da Primeira Turma do STF inclui os ministros Moraes (relator), Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.
Fonte: Agência Brasil





