O período em que os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) prefixados ofereciam retornos superiores a 13,50% ao ano e os vinculados à inflação rendiam até 7% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já é coisa do passado. Atualmente, as taxas dos CDBs prefixados estão, em média, abaixo de 10%, enquanto os CDBs atrelados à inflação têm enfrentado uma redução nas emissões nas últimas semanas, refletindo em taxas também em declínio.
Essa análise foi realizada pela Quantum Finance a pedido do InfoMoney, examinando os CDBs emitidos entre 20 de março e 3 de abril. Com base nesse estudo, foi possível comparar as taxas com as emissões da quinzena anterior, entre 5 e 19 de março.
CDBs pós-fixados
Retornos de CDBs indexados ao CDI de 20 de março a 3 de abril | |||||
Prazo (meses) | Taxa mínima | Taxa média | Taxa máxima | Número de títulos | Emissor da maior taxa |
3 | 96,50% | 99,59% | 110,00% | 50 | Banco Seguro |
6 | 97,50% | 103,64% | 120,00% | 14 | Banco Master de Investimento |
12 | 90,00% | 99,95% | 109,00% | 48 | Banco Industrial do Brasil |
24 | 98,00% | 100,58% | 119,50% | 55 | Banco C6 |
36 | 100,00% | 101,48% | 108,00% | 40 | Haitong Brasil |
CDBs de inflação
Após ultrapassarem os prefixados em volume de emissões, os bancários atrelados à inflação voltaram a secar, com apenas 16 papéis emitidos na última quinzena analisada.
A remuneração também foi menor. A taxa média dos títulos de 24 meses foi IPCA + 5,63% contra 5,92% até 19 de março. Nos títulos de 36 meses, a taxa média caiu de 6,14% além do IPCA para 5,99%.
Mesmo assim, esses CDBs seguem atrativos, na visão de Silvestre, que pondera: “é preciso respeitar o perfil de risco do investidor, mas o risco adicional aos títulos públicos tende a ser pequeno se olharmos para instituições financeiras saudáveis”.
Retornos de CDBs indexados à inflação (IPCA) de 20 de março a 3 de abril | |||||
Prazo (meses) | Taxa mínima | Taxa média | Taxa máxima | Número de títulos | Emissor da maior taxa |
24 | 5,05% | 5,63% | 6,10% | 9 | Haitong Brasil |
36 | 5,75% | 5,99% | 6,25% | 7 | Haitong Brasil |
CDBs prefixados
Nos títulos bancários com remuneração predefinida, também houve movimento misto nas taxas médias. Os prefixados com vencimento em 36 meses pagaram 10,73% ao ano contra 10,56% no levantamento anterior. Já a taxa média dos papéis de 24 meses caiu de 10,09% para 9,81%.
O número de emissões recuou de 46 para 39 no período e o banco emissor da maior taxa foi o Santander.
Para o especialista da Levante, esses títulos estão pouco atrativos na comparação com o Tesouro Prefixado – hoje o Tesouro Prefixado 2027 paga 10,46% ao ano –, “mas a simplicidade para o aporte e monitoramento do papel gera certa atratividade para o investidor de varejo”.
Retornos de CDBs prefixados de 20 de março a 3 de abril | |||||
Prazo (meses) | Taxa mínima | Taxa média | Taxa máxima | Número de títulos | Emissor da maior taxa |
3 | 10,03% | 10,40% | 11,92% | 8 | Banco Santander |
6 | 9,97% | 10,04% | 10,13% | 6 | Banco Daycoval |
12 | 9,35% | 9,74% | 10,08% | 11 | Banco Daycoval |
24 | 9,45% | 9,81% | 10,05% | 5 | Haitong Brasil |
36 | 10,20% | 10,73% | 11,30% | 9 | Sianossera Financeira |
Fonte: Quantum Finance
Continue acompanhando o nosso trabalho e comente nossas publicações. Podem enviar tudo que acontece na cidade de vocês para que nossa equipe possa avaliar e publicar. para mais informações e contato, fale conosco através do email: meiaumnews@gmail.com Meia Um News o seu Portal de Notícias.
Edição e Publicação; Celso Teixeira
Para mais noticias como essa, sigam nossas redes sociais do Meia Um News